Já estávamos a quase 1 hora na estrada, meus olhos estavam focados em Christopher que parecia estar discutindo com Belinda. Por diversas vezes Joaquim tentou puxar assunto comigo, mas, eu estava ocupada demais desejando a morte de Belinda Peregrine até que em um momento, Annie saiu de seu lugar e se sentou no braço da cadeira.
" o que acham de cantarmos ? Essa viagem esta extremamente frustrante " ela comenta
Christian abre um largo sorriso " eu apoio, eu adoraria cantar, qual música cantamos ? " pergunta
Mai estava deitada em seu ombro " eu acho que seria melhor ficarmos quietinhos, talvez a senhora Peine não goste da cantoria "
Poncho se ergue da cadeira " eu também acho, não queremos criar confusão, logo agora não é ? "
" não seja medrosos, vamos cantar, eu gostei da ideia " Joaquim se pronuncia animado
Abro um sorriso, quando ergo a cabeça vejo que Christopher nos olhava " eu agostei da ideia também, e acho que deveríamos cantar a música que estamos ensaiando pro musical do colégio " sugiro
O olhar de Christian se acende " eu ouvi vocês cantando outro dia, é linda "
" é perfeita " Joaquim concorda
" perfeito " Annie se levanta " vamos cantar essa então " ela caminha pelo ônibus " gente, vamos cantar uma música alguém contra ? " pergunta
Belinda ergue a mão, apenas reviro os olhos " é claro que tem gente contra, quem iria querer ouvir a voz de taquara rachada de vocês ? " pergunta irônica, alguns riem
Mai se levanta " eles ouvem a sua, com certeza vão sobreviver a nossa " retruca, novamente alguns riem
Christian fica de joelhos na cadeira " alguns de vocês podem cantar com a gente, vai ser legal " sugere
Christopher se ergue na cadeira e se vira encarando-nos " eu adoraria "
Annie dá seus pulinhos animados " ótimo, legal, é a música que estamos ensaiando no musical, quem quiser pode acompanhar viu " ela corre até o fundão novamente " Tengo un ticket sin regreso Y un montón de sueños dentro de un veliz " ela canta enquanto se balançava ainda em pé no meio do ônibus
Me sento no braço da cadeira " Un adiós para mis viejos Mucho miedo Y muchas ganas de poder vivir " canto balando a cabeça de um lado pro outro
" Abrir las alas para escapar sin fin Para encontrar libertad,Lejos de aquí, lejos de aquí " Mai canta enquanto encarava Christian que sorria abobado pra namorada
" Una guitarra y mi niñez La escuela y mi primera vez Amigos que no he vuelto a ver Se van quedando tras de mí Un cigarrillo, una canción Las fotos de primer amor Recuerdos en mi habitación Se van quedando tras de mi " por incrível que pareça, o refrão todos cantaram, foi surpreendentemente mágico
" ¡Oh! Quedando tras de mí ¡Quedando atrás de mí! Tras de mí ¡Oh! " Annie canta se aproximando de Poncho e lhe agarra o rosto, depois lhe dá um selinho de esquimó
Poncho dá um largo sorriso ao se afastar o rosto do da namorada e canta sua parte " Tengo un nudo en la garganta Tengo un mapa que me lleva a otro país "
Christian canta sua parte ainda ajoelhado sobre a cadeira do ônibus " El intento de una carta Una historia Y muchas ganas de poder vivir "
Mai dá uma risada jogando a cabeça pra trás e então canta " Abrir las alas para escapar sin fin Para encontrar libertad,Lejos de aquí, lejos de aquí "
" Una guitarra y mi niñez La escuela y mi primera vez Amigos que no he vuelto a ver Se van quedando tras de mí Un cigarrillo, una canción Las fotos de primer amor Recuerdos en mi habitación Se van quedando tras de mi ..."
Novamente a parte de Annie, ela começa a dar pulos, seus famosos pulos " ¡Oh! Quedando tras de mí¡ Quedando atrás de mí! Tras de mí ¡Oh!"
No seguinte momento, todos estavam dando os famosos pulinhos de Annie " Una guitarra y mi niñez La escuela y mi primera vez Amigos que no he vuelto a ver Se van quedando tras de mí Un cigarrillo, una canción Las fotos de primer amor Recuerdos en mi habitación Se van quedando tras de mi ..... Una guitarra y mi niñez " quando terminamos de cantar, alguns aplaudem, outros gritam, e a maioria dá risadas.
" mas, o que é isso ? " Senhora Peine abre a pequena porta que nos separava do motorista " que zorra é essa ? Essa viagem é pra ser tranquila e não uma bagunça, quero todos quietos ouviram ? " todos assentem e quando ela sai, gritamos novamente.
No decorrer, a viagem foi calma, sentei em meu lugar e comecei a jogar um joguinho no celular, Joaquim começava a me dar dicas pra passar em algumas fases, ele é uma boa pessoa, um bom amigo sem dúvidas. Não pude deixar de notar os olhares carrancudos de Christopher, ele estava morrendo de ciúmes de mim.
" se olhar pudesse matar, eu com certeza estaria morto agora " Joaquim comenta, me fazendo desviar o olhar de Christopher pra ele
" do que esta falando ? "
" é sério Dulce ? Christopher esta me olhando como se quisesse me esquartejar, sei que você também notou " após dizer isso ele dá um risinho " eu até trocaria de lugar com ele, se ele não estivesse do lado da Belinda, aguentar aquela garota durante 2 horas seguidas é demais pra mim "
Não controlo, e acabo gargalhando o que chama a atenção de Christopher, ele rapidamente vira a cabeça pra me encarar, estava sério e parecia bem irritado " eu compartilho do seu pensamento, pobre do meu namorado ter que aguentar aquelazinha a viagem toda " comento recuperando o fôlego
Joaquim dá de ombros " ele é forte, não é atoa que é capitão do time " comenta brincalhão, novamente eu riu " sabe, você cantou muito bem, parabéns "
Meu sorriso se amplia " você também cantou muito bem, sua voz é linda Joaquim "
" obrigado " ele agradece simpático " você ficou bonita de boné, poucas meninas conseguem e você conseguiu "
" obrigado, você esta bonito de .... Gel no cabelo " digo fazendo uma leve careta
Ele joga a cabeça pra trás e gargalha " gel no cabelo ? Serio Dulce ? Foi o que achou pra me elogiar ? "
Dou de ombros " eu juro que tentei " digo rindo.
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Adolescente em crise - Vondy | Tema: Vondy
Ficção CientíficaNo ensino médio, pagar mico passou a ser especialidade de Dulce. Todos sempre riam e zombavam dela, por sempre se meter em confusões mas, que culpa ela tinha de ser desastrada ? Sua vida está em crise e tudo se complica ainda mais quando ela volta a...
