Capítulo 1

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Na madrugada gelada de um começo do Inverno, no sul da Italia, nas regiões montanhosas dos alpes, um garoto de 15 anos saia de sua aldeia para caçar com a esperança de conseguir um alimento para
sua família, seu nome era Cesar Magenzi conhecido pela sua coragem, agilidade com o arco e também com a espada e sua impiedade com quem quisesse machucar sua família.

Cesar estava com com um grosso casaco de lã que o protegia da neve e do frio, um arco feito de madeira de pinheiro e fio de lã, um pote feito de folhas de palmeira e nele tinha várias flechas - as flechas tinham suas pontas feita de pedra polida, cabo de madeira e uma pena no cabo para controlar a força e velocidade - uma espada com a lâmina cintilante e limpa presa a ele pelo cinto de couro que usava.

Olhava atentamente para as árvores constantemente em busca de alguma coruja, ou até, mesmo algum outro pássaro. Andava lentamente para que seus passos não espantassem os animais e a neve ajudava nesse aspecto, já que amortecia seus passos diminuindo o barulho de sua grande bota de couro.

Depois de muito tempo encontrou uma coruja -suas penas marrons estavam agora cheias de neve- cochilando na ponta de um galho, então preparou o arco e a flecha apontando diretamente na cabeça de coruja -não podia errar-, já que naquela época do ano maioria dos animais não saim de suas tocas e então para acha-los era mais difícil.

De repente um barulho de metais e passos foi escutado e a coruja voou em direção a aldeia. Ao olhar para o céu Cesar viu várias aves voando na mesma direção, e ao apurar sua audição escutou uma voz em familiar falando, era o general Alexandre:

-- Vamos tropa, vamos conquistar essa aldeia de uma vez por todas!- vociferava o homem

-- Sim senhor- escutou-se de resposta dos soldados.

-- Não vamos deixar nenhum desses moribundos vivos! O preço da desobediência é a morte!

Os barulhos dos passos aumentaram e então Cesar correu para soar o alarme da vila -precisava ser rápido-, só assim poderia salvar os habitantes dela.

O garoto mesmo com um corpo magro conseguia correr mais do que os soldados fortes e bem alimentados do general.Passando por árvores com uma velocidade incrível chegou nas portas da aldeia fortificada -tinham muros grandes com postos para arqueiros em todo o perímetro- pediu para que os soldados que faziam guarda do portão abrissem:

-- Abram as portas rápido as tropas de Alexandre estão chegando! - Em uma fração de tempo os portões se abriram e Cesar foi até o topo da capela no centro da cidade para soar o sino e em poucos minutos os soldados da aldeia sairam com seus peitorais de cota de malha e suas espadas em mão.

Olhando para baixo conseguiu ver seu pai de consideração correndo em direção ao portão da vila - ele tinha em torno de uns 40 anos, cabelos levemente grisalhos e um corpo magro - com a espada na mão.

Cesar desceu da capela e foi no armazém de batalha e pegou sete facas de arremesso -por algum motivo do destino ou da desconfiança parecia que Cesar sabia que teria que usar as facas-, e logo depois foi em direção as muralhas para orientar os arqueiros, já que era o chefe deles e devia manter seu posto - mesmo sendo o mais novo deles ele era o mais experiente e o melhor no uso do arco.

E assim que Cesar tocou no seu arco, não escutava mais nada, só via o inimigo a sua frente... para ele só tinha ele, seu arco e seus inimigos. Que a Batalha começe...

Wolf: A face da solidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora