Onde satoru e geto estavam havia muitas pessoas.
Algumas iam, outras vinham.Eles estavam um na frente do outro, se olhando.
Mas satoru só pensava em algo.
Geto iria embora.
"Quem está aqui é gojo satoru o feiticeiro mais forte ou o que eu conheço?"-geto se pronunciou.
"Quem está aqui não é o feiticeiro mais forte, mas também não é o qual você conhece."-gojo falou logo depois.
Geto conhecia realmente satoru?
Eu não o conheço suficiente?
O moreno pensou."Você apenas vai embora assim? Se explique."-satoru estava exigindo uma resposta.
E geto sabia dissoEle não queria ir embora, queria ficar. Mas não queria viver assim.
"Foi tudo o que você escutou lá. É a verdade, satoru."-geto parecia impassível. Mas, apenas ele sabia o que estava sentido.
Mas, quando iria falar novamente, foi impedido pelo homem que está na sua frente.
"Eu tentei fechar o meu coração o máximo que eu pude para não amar você, suguru."- nessa altura, gojo já estava com lágrimas nos olhos. O moreno poderia vê-las.
Geto não poderia aceitar aquele amor, aquela situação, aquela vida.
Ele não sabia o que falar, não sabia o que fazer.
Ele foi surpreendido por aquelas falas.
Mas, naquele momento, deixou seu coração falar mais alto."Eu não mereço você satoru."- geto falou, com seus lábios tremendo. - "eu não mereço o seu amor. Eu me afundei sozinho nessa escuridão imensa"
Duas pessoas, vários sentimentos. Sentimentos guardados por anos, e explodiram naquele exato momento.
Quanto satoru escutou aquilo, ele sabia que iria desabar, assim como o homem na sua frente também sabia. Depois disso,
não só uma, várias lágrimas caíram.Eles estavam lá, naquela multidão de pessoas, abrindo seus sentimentos reprimidos um ao outro.
Porque, eles sabiam que não poderiam ficar juntos.O destino os odeia tanto assim?
"Se eu tivesse percebido antes, eu poderia ter te salvado dessa escuridão? Eu poderia ter feito tudo diferente?"- a voz de satoru estava embargada, tremida.
E seu nariz estava vermelho.Geto estava se segurando para não chorar também.
Mas, sua boca, estava tremendo e estava o entregando."Eu não posso ser salvo, satoru."-geto falou. Agora, quem estava chorando era ele.- "Eu não queria que fosse assim. O que eu já fiz, não pode ser concertado."
satoru sabia disso.
se geto voltasse, ele seria executado.Antes que gojo falasse algo, geto falou.
"Por favor, não fale mais nada."-pelo choro, sua voz estava por um fio. Se eles não estivessem perto o suficiente, não daria para escutar.
eu não posso com isso, não mais.
Deixe de ser covarde satoru, apenas diga que o ama novamente e quer ele por perto pelo resto da vida.
O platinado pensou.Seus lábios se mexeram, mas nada saiu.
O mesmo mordeu seus lábios fortemente para não sair o som do choro."Nesse mundo, eu não posso sorrir de verdade."-depois de um breve silêncio, geto falou novamente.-"mas, as vezes que eu sorri com você, foram todos de verdade. Obrigada por isso."-geto sorriu. O sorriso foi sincero, mas havia dor.
Nenhum dos dois aguentava tudo isso.
"O destino nos odeia mesmo não é?"-os olhos de satoru transmitiam dor, agonia, tristeza.
O xamã levantou seu braço e limpou suas lágrimas. Mesmo que seja inútil."Nós poderíamos ter tido tudo?"- o feiticeiro de olhos azuis perguntou. Mesmo que seja óbvio a resposta.
não só pela situação, mas também pela aquela vida que eles levaram.Após a pergunta de satoru, geto não respondeu.
Ele havia desviado seu olhar do platinado e agora, estava olhando para o chão."Não."-depois daquele meio tempo, o outro havia finalmente falado algo.-" nós não poderíamos ter tido tudo. Esse é o nosso destino, gojo."
Gojo...gojo...
Ele nunca me chamou assim.
Por que? É tão estranho.
Esse é o meu nome.
Mas essa parte do meu nome saindo da boca dele é estranho."É melhor nós cortamos nossos laços. Não somos mais os mesmos."-a voz do moreno estava mais baixa. Geto estava esperando alguma resposta, alguma coisa.
Mas nada vinha, nada era escutado além dos passos apressados das pessoas andando na volta deles.Geto escutou fungados.
Um atrás do outro.Gojo estava chorando mais, muito mais do que antes.
Seus olhos estavam vermelhos, mas logo os cobriu com as mãos."Droga. Eu odeio isso, odeio tudo que está acontecendo."-sua voz não era a mesma. Não era a que geto conhecia, aquela carregada de sarcasmo ou serio como a de momentos atrás.
Sua voz estava falhando.
Patético gojo satoru, patético! O mais forte sendo emotivo e mostrando sentimentos desse jeito.
Era isso que o platinado pensava.Havia uma regra na escola jujutsu,se era uma regra, era para segui-la.
"Não mostre emoções livremente. Como um feiticeiro, terá que saber controla-las."
Satoru havia feito isso a anos, desde que era uma criança. Ele foi destinado a ser o mais forte apenas por ser da família gojo e ter os seis olhos.Mas hoje, aquela regra foi quebrada.
Suguru levantou seu olhar novamente para o homem há sua frente.
Era dolorosa ver satoru naquele estado. Geto se sentia culpado, se odiava por fazer gojo chorar daquele jeito.
O que eu faço, o que eu fiz? Por que tinha que ser assim?
Eu não aguento mais.Lágrimas e mais lágrimas estavam sendo derramadas por parte dos dois.
Nenhum dos dois eram de mostrar seus sentimentos assim, não era para mostrar.
Eu tenho que ir embora agora.
Geto pensou."Eu tenho que ir."- o moreno disse. Sua voz estava embargada pelo choro-"obrigada e me desculpe."
Ele havia se virado para ir embora.
Nenhum dos dois tinham o que falar, não mais.
Gojo tinha tirado suas mãos dos seus olhos e agora estava vendo seu amor, seu primeiro e único, indo embora.
Para sempre.Não tinha o que fazer.
Gojo sabia, geto também sabia.Os dois ainda estavam chorando, o moreno estava cada vez mais distante.
Mas, o sentimento de amar era recíproco.
Os dois sabiam dissoEu te amo, satoru.
Me desculpe por tudo ter acabado assim.
Geto pensou.Talvez em outra vida, tudo será diferente.
Adeus, meu primeiro e único amor.
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my one and only love
Romancecapítulo 1- "Eu te amo, suguru. Por favor, não vá embora."- odiava amar geto. Era isso oque ele pensava, Ainda mais por não conseguir controlar suas emoções por causa dele. Eu te amo, satoru. Me desculpe por tudo ter acabado assim. Geto pensou. Tal...