O começo sem fim

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14 obras, um pouco mais que 3 dias investidos em apenas satisfazer a Rainha Xadrez usando meu gosto pela arte para no final ficar preso, enjaulado em uma gaveta ou um canto escuro, pois as 4 paredes do castelo são limpas, brancas ao ponto de não poder receber um pouco de cor e amor.

O castelo não é mais o mesmo, o castelo não ha mais o canto de seus trompetes, o castelo se mudou para uma esquina de um vila pequena, o castelo hoje é branco, sem cor, sem vida, o castelo hoje tem uma Rainha e uma princesa, Colorida e Xadrez, onde lutam todos os dias pelo branco das paredes.

No castelo a uma leoa, da raça mais linda ja vista. O nome dela era Lua, Lua, como a noite, Lua, como as poesias escritas pela Princesa Colorida, Lua como todas as noites que sua Princesa foi ao seu jardim chorar pela Camponesa da vila ao lado, Lua era a guardiã do tesouro mais lindo.

O tesouro estava guardado na masmorra, ninguém nunca veio a procura dele, na verdade todos o desprezava pela sua insignificância, era o tesouro mais verdadeiro que sua Princesa poderia esconder com tanto cuidado, o tesouro na verdade ja foi dado a Camponesa, a Bela Dama da Floresta, o tesouro ja foi dado até mesmo a mulheres que a rainha recebia uma carta a cada 7 dias por sua coruja, o tesouro era o amor, o amor no qual todos jogaram fora sem piedade, o amor que a Princesa tanto gostaria de dar e expressar por meio de atitudes e palavras, o amor era o tesouro.

A Princesa ja até acostumou com isso, a falta de amor e carinho, a maioria daquela vila daria tudo por ela, mas ela queria a Camponesa, a Camponesa na qual jogou todos seus sonhos e esperanças fora, e hoje se vem todos os dias pela vila mas não trocam nenhuma palavra, o vazio, o silêncio da dor de seu tesouro ter sido jogado no lago e ter se afogado junto dele, sem ter a chance de ao menos dizer "eu te amo", por sorte um outro Bobo da Corte apareceu e a salvou, dizem que ele é o Robin Hood da vila, sempre ajudando aqueles que precisam dando balas por ai, lá ela conheceu a amizade. Os dois andavam sempre juntos e isso deixava a Rainha Xadrez raivosa, inclusive com ele que a Princesa Colorida aprendeu a rir de piadas sem graças como a do "Mario que te comeu atrás do armário" e assim a Rainha Xadrez tava aos poucos conquistando o castelo branco.

A Princesa Colorida ja chorou, sofreu, desabafou pela Camponesa da vila e hoje se encontra confusa em seu castelo, ela observa suas paredes e imagina um futuro colorido com a Camponesa ate sua coruja chegar com outras cartas de outras pessoas.

A 1° carta era da filha do Bandido Da Vila, onde estava escrito juras de amor, prazeres inexistentes e promessas de futuros brilhantes. A Princesa respondia de acordo do nivel das cartas, mas não tinha esquecido a Camponesa ainda, mas assim prosseguiu com as cartas ate chegar a próxima.

A 2° carta, era da Filha do Açougueiro nela era tudo mas tenso, conteúdos onde o leitor não poderia se conter em um lugar público, isso fez com que a Princesa provasse um pouco dessa área, pois ate então ela nunca tinha beijado ninguém, com isso ela deixou de lado a Filha do Ladrão e se encontrava a escondidas com a Filha do Açougueiro pela vila, nada mais do que selinhos rolou em todo esse tempo, e a Camponesa? A Princesa ainda brilhava seus olhos ao observa-la andando pela vila.

A Filha do Açougueiro tinha se apaixonando pela Princesa, e isso fez a Princesa ficar confusa, disso uma grande discussão aconteceu. A Princesa com sua melhor amiga a Guarda Real do castelo, junto com seu amigo Bobo da Corte tentou entender as batidas do seu coração e o sangue fervente de suas veias, a pergunta era: a Camponesa, a Filha do Açougueiro ou a Filha do Ladrão da vila?

Confusos tiveram a ideia de esquecer todas então, começou ignorar a atração pela Camponesa, a evitando e ignorando quando possível, voltou a conversar com a filha do ladrão pq amava a amizade delas, mas nada mais além disso e ignorou a existência da filha do açougueiro e focou em seu castelo, pois lá estava uma bagunça, a Rainha Xadrez virou a legítima Rainha da Vila e do castelo.

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