Uma luz forte encheu sua visão, ela pode sentir o cheiro de flores no campo, e ao longe ver sua mae, ela sorriu e correu ate ela, nos braços de sua mae ela se sentia segura, Ana afagou os cabelos castanhos da filha e sorriu.
-Nunca deixe de ser gentil, e tenha coragem...
Ao acordar ela nao viu nada, foi apenas uma lembrança, uma lembrança que para ela doía, porem era criou coragem para ser forte, as correntes em suas maos doiam, ela jamais imaginou estar ali, uma lagrima caiu dos seus olhos, logo barulhos de um cadeado pesado sendo aberto ecoou pelo local, varias moças e rapazes fizeram fileira. Doia imaginar que seu proprio pai fez aquilo, mas ela nao poderia falar nada se quisesse sobreviver, Lis se encheu de coragem, respirou fundo e limpou o rosto, ela orava a Deus que seu mestre fosse gentil.
Logo o sol invadil o local mal iluminado, sentir um pouco daquele calor depois de uma noite de frio era otimo, logo um homem feio, gordo e fedorento entrou no local, ele era caolho e sujo, mancava um pouco, ele sorriu para uma escrava negra ao lado de Lis, os dentes dele eram amarelos e alguns faltavam. Logo atras dele entrou outro homem, um bem arrumado, ele usava uma cartola e bem vestido, logo guardas pararam na porta, ele olhou cada um e parou em Lis, ele a observou bem, veiu seus dentes, ele se virou para o homem e disse
-Irei levar as duas e o homem -Ele apontou para Lis e a escrava ao seu lado e para um homem negro que estava no início da fila, o homem feio fez uma careta
-Essa negra nao esta ha venda -Ele disse a olhando com malicia, Lis viu ela tremer e pegou em sua mao
-Se nao esta a venda pq esta na fila? -O homem bem arrumado disse ao homem feio que fez novamente uma careta
O homem bem arrumado jogou um saco de moedas nas mãos do homem feio que logo sorriu com seus dentes amarelos
-Podem leva-las, o negro tambem -Ele disse saindo contando suas moedas
Logo a escrava ao lado de Lis puxou sua mao e a olhou com raiva, enquanto Lis a olhou confusa
-Nao toque em mim -Ela disse em furia
-Eu so quis ajudar, estou aqui assim como você, qual seu nome? -Lis diz e a escrava muda sua feição
-Me chamo Kamesha -A escrava diz
-Sou Elizabeth Marya, mas pode me chamar de Lis -Lis sorriu estendendo a mao
Kamesha a olhou confusa vendo o sorriso meigo de Lis, ela pegou na mao de Lis e sorriu. Logo um homem veio leva-las, elas foram ate uma carruagem, entraram em uma espécie de gaiola e logo foram levadas a uma casa grande. Parados na entrada de uma casa branca grande eles esperavam a chegada do homem que viram mais cedo, ele logo aparece
-O homem e a mulher devem ir para o alojamento, ja a branca -Ele diz olhando para Lis sorrindo com malicia -Sera meu presente para o rei
Lis arregalou os olhos e tremeu, ela preferia ser uma escrava negra, todos sabiam que o rei era crueu, pegava o que queria e quando queria, e o pior era sua rainha, uma mulher amargurada por nao conseguir dar herdeiros ao rei, e cada concubina que o rei arranjava ela maltratava e tornava a vida um inferno, Lis teria que se manter mais forte e usar sua inteligência para fugir das garras do rei assim que fosse dada a ele.
Ela foi levada a um quarto, la ela foi banhada e les deram roupas novas, um vestido azul claro com branco, seus cabelos castanhos foram soltos e ela foi adornada com joias simples, perfumada e preparada para se apresentar, porem nao era facil entrar na presença do rei, ela foi levada ate a sala onde o homem bem arrumado conversava com um homem mais velhos com cabelos grisalhos e barrigudo, ele bebiam conhaque.
-Como voce ira fazer? -O homem mais velho diz
-Daqui a 3 dias sera o aniversário do rei, como barao, fomos convidados, darei ela como presente, assim irei ganhar mais a afeição do rei -O homem arrumado disse
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Comprada para o rei
RomanceO que a vida reserva aos homens? gloria, riquesas, poder e muito mais, sempre certos, sempre autoritários, e as mulheres? consideradas um nada, apenas feitas para servir. Elizabeth Merye é filha de um comerciante muito rico, porem depois da morte da...