Shouyou seu idiota!

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O ômega choramingou baixinho, sem forças para pronunciar ou gemer qualquer coisa. Seu buraquinho era surrado sem dó, o alfa entrava e saia com cada vez mais força e rapidez.

A cada investida de Tobio, o ômega expelia cada vez mais de seu lubrificante natural, tanto que já podia senti-lo escorrendo pela parte interna das coxas. A mão grande do alfa cobriu o pênis do ômega, impedindo-o de gozar.

O mais baixo sentiu os olhos lacrimejarem e soluçou alto assim que a mesma mão que havia impedido seu orgasmo, agora pressionava seus mamilos rijos de uma maneira deliciosa. Podia sentir o pênis do alfa tocar todos os pontinhos prazerosos presentes no cuzinho, enquanto produzia cada vez mais lubrificante.

Quando Tobio parou de estocar abruptamente, o ômega choramingou movendo o quadril. Rosnou baixo, apertando a cintura com mais força, impedido qualquer movimento do mais baixo. Com uma força surpreendente, o alfa colocou o ômega sentado em seu colo, com o peitoral grudado nas costas do menor. Deslizou a ponta do nariz do pescoço até o ombro do ômega, rosnando abafado contra a pele marcada com vários tons de roxo. O buraquinho sedento do garoto se contraiu ao redor do pau do alfa, que sentiu o lubrificante melecar não apenas o pênis como as bolas inchadas também.

O ômega decidiu que queria tocar aquela parte do corpo do maior, e apenas o fez, fechando a mão de ao redor das bolas encharcadas de lubrificante. Sentiu o corpo do mais alto tencionar perante o toque, mas apenas resolveu continuar a brincar com aquela parte sensível do companheiro. Apertou com cuidado, e com o auxílio da outra mão segurou os testículos um tanto pesados do alfa. As mãozinhas curiosas apalparam, cutucaram e massagearam o saco do mais alto.

─ Shouyou. - Tobio gemeu, mordiscando a marca de ligação no ombro do alaranjado.

─ Tão grande, Alfa. - O ômega manhou, movendo o quadril. - Eu quero seu nó, Tobio.

O alfa pressionou a língua contra a marca no ombro do ômega, e apertou a cintura bem desenhada do garoto, fazendo com que ele subisse e descesse em seu colo de maneira rápida. Hinata resfolegou, deixando um gemido alto escapar.

─ Tobio, Tobio, Tobio! - Hinata murmurou perdido, agarrando os braços do alfa. - Mais, Tobio, por favor.

Kageyama rosnou, deitando o ômega na cama, e ergueu o quadril de Shouyou, voltando a estocar. Duro, rápido e fundo. Com uma mão presa ao quadril de Hinata, e a outra enroscada nos fios alaranjados do companheiro.

O ômega gemeu alto, apertando os lençóis com força, empinado ainda mais seu quadril para o macho maior, em total submissão. A brutalidade nas estocadas do alfa agradava tanto Shouyou, quanto seu lobo, deixando-os cheios de satisfação. Mais lubrificação escorria por suas coxas, inundando o quarto com seu cheiro, e deixando Kageyama ainda mais excitado. Tobio apertou os fios alaranjados entre os dedos, debruçando-se sobre o corpo de Hinata, farejando a marca no ombro do garoto, enquanto sentia-o tremer a baixo de si.

─ Eu vou te encher com uma ninhada inteira de filhotes, Shouyou. - Murmurou rente à orelha do ômega. - Não era isso o que você estava me pedindo mais cedo? Enquanto se esfregava em mim como uma puta na frente dos nossos colegas de time. - Hinata gemeu, sentindo o pênis negligenciado doer. - Responda!

─ Sim! E-Eu quero que você me preencha com seu nó, alfa. - Murmurou, sentindo-se mais próximo do orgasmo. - Quero que encha com uma ninhada inteira de filhotes, Tobio. - Disse sabendo que aquilo agradaria o lobo de Kageyama.

Após a resposta do ômega, o alfa rosnou, estocando com força e rapidez, enquanto envolvia o pênis do namorado, masturbando-o na mesma velocidade. Não demorou muito para que Hinata gozasse, gemendo alto o nome do alfa. Kageyama não ficou para trás, chamando pelo ômega enquanto sentia o nó crescer cada vez mais.

Hinata gemeu lânguido, contente em ter o alfa o atando pela terceira vez naquele dia. Doía, porém o nó fazia com que sentisse um prazer enorme, sentindo o esperma de Tobio o encher cada vez mais. Por sua vez, o alfa distribuía beijos pelo pescoço do menor, murmurando o quão bom ele havia sido para si.

─ Eu me sinto tão cheio, Tobio. - Manhou, referindo-se ao nó ainda dentro de si.

─ Shouyou. - Murmurou em aviso quando o ômega tentou empalar-se ainda mais em seu pênis. - Você vai acabar se machucando.

─ Não vou. - Resmungou em tom choroso, sentindo o nó diminuir, e o calor do cio voltar. - Eu só quero sentir você, alfa.

Tobio respirou fundo, virando o corpo de Hinata, deixando-o de barriga para cima. O calor do cio estava vindo em um período menor de tempo. Ele não conseguiria negar nada para o companheiro, então apenas colou seus lábios aos de Shouyou mais uma vez, apertando as coxas que tanto ama, voltando a estocar; dessa vez mais devagar.

Sugou o mamilo direito do namorado, deixando um tapa na coxa esquerda, esticando forte e lento. Shouyou virou uma bagunça de gemidos e lágrimas, podendo sentir a glande do pênis de Kageyama tocar os pontos sensíveis em seu canal, fazendo-o gemer cada vez mais alto o nome do alfa.

─ Tobio! - Gemeu, enroscando os dedos por entre os fios escuros do namorado, puxando-o para um beijo.

As línguas se acariciavam de maneira preguiçosa, e os lábios eram mordidos constantemente. Hinata cruzou as pernas ao redor da cintura de Kageyama, e o alfa abraçou o tronco suado do garoto. Naquele instante, Shouyou esqueceu momentaneamente a febre do cio, e abraçou o pescoço do moreno, gemendo rente os lábios inchados de Tobio.

Logo o alfa voltou a estocar rapidamente, decidindo acabar logo com aquilo, para que pudesse cuidar corretamente de Hinata antes que a febre atacasse com tudo novamente. Ele espalmou as mãos ao lado da cabeça do ômega, apoiando-se ali, e moveu o quadril de maneira rápida, aplicando força nas estocadas. Shouyou gemeu, pressionando as unhas contra o peito do alfa, marcando ainda mais a pele clara.

Foi bem repentino o modo como o ômega gozou pela segunda vez, agora sem qualquer estímulo em seu pênis, sujando o abdômen, e contraindo-se fortemente ao redor do pau do alfa. Logo sentiu o nó na base do pênis do namorado crescer, e o sêmen voltar a preencher seu interior. Kageyama ofegou, rosnando a cada vez que Hinata se contraia inconsciente, como se estivesse exigindo sua porra.

─ Eu amo você. - Hinata murmurou, sentido-se cansado.

─ Amo você, idiota. - Tobio disse após sair do interior do namorado. Pegou lenços umedecidos que estavam sobre o criado mudo, e limpou a sujeira na barriga do ômega.

─ Obrigado por cuidar de mim, Yama. - Manhou agarrando-se ao alfa, dando-lhe um beijinho de esquimó.

─ Me agradeça quando isso tudo passar, Shouyou. - Resmungou sentindo as bochechas ganharem um tom avermelhado.

°Uma semana depois°


─ Hinata! - Tobio gritou antes de entrar na frente do ômega, que estava alheio a tudo que não fosse o alfa.

A bola cortada por Asahi bateu com força na cabeça de Kageyama, fazendo-o grunhir de dor. O alfa mais velho se desculpou, com medo de ter machucado o garoto.

─ Já é a terceira bolada que você leva por culpa do Hinata, Rei. - Tsukishima zombou.

─ Cala a boca! - O alfa rosnou irritado, voltando a encarar Hinata. - Mas que merda, Shouyou!

─ Tobio. - Manhou se agarrando ao alfa. - Eu quero carinho! - Resmungou contra o peito do namorado.

Kageyama suspirou, apertando o ômega em seus braços, sentindo as bochechas ganharem um tom roseo quando todos do time pararam para encarar a cena. Hinata esfregou a bochecha contra o peito do alfa, sentindo seu interior explodir de felicidade por finalmente ter a atenção de seu companheiro.

─ Tobio, eu amo você. - Manhou, esfregando o nariz contra o peito do alfa.

─ Você é tão idiota, Shouyou. - Kageyama grunhiu, sentindo as bochechas esquentarem ainda mais. - Eu amo você. - Murmurou.

E pelo resto da tarde, ele teve que aguentar as piadinhas de Tsukishima, e a carência de Hinata. 

Doux bisous pour les stupides omégasOnde histórias criam vida. Descubra agora