Ella (conto GL)

Ella

Um conto curtinho e babadeiro para vocês. Espero que gostem.

Obs.: Esse foi meu primeiro conto GL. Então desculpem-me se não está de acordo com com vocês esperam.

 No corredor apinhado de estudantes, Ella era a deusa mais deslumbrante que os deuses criaram. Uma chama divina que queimava corações, até virar cinzas.

O meu não foi diferente.

Ella era a mulher que amo de todo coração.

Ainda lembro da primeira vez que a vi. Tenho que rir com essa lembrança e ao mesmo tempo odiar a culpada de tudo isso.

Tudo deu errado para mim nesse dia ou quase...

Foi exatamente nesse dia, que minha ex, Tessa, resolveu acabar com o nosso romance e me fez de tola na frente da faculdade inteira.

Corna, para ser exata.

E para piorar as coisas, Tessa havia me dito que há muito tempo estava com outra garota e que eu, euzinha, era um lixo para seus olhos. Um passatempo que ela pegava quando queria.

Não contente com as humilhações e merdas que saia de sua boca, ela foi capaz de jogar o lixo da lixeira mais próxima na minha cabeça.

Cega de raiva por suas ações, tentei impedi-la de fazer algo mais, só para cair aos pés da nova aluna que havia sida transferida depois de um empurrão que recebi.

Essa garota fazia um curso diferente de mim. Já havia ouvido falar dela, mas nunca avisto pessoalmente.

Meus olhos caíram sobre um belo par de pés pequenos e fofos, calçados com rasteirinhas, mostrando dedos rosas e roliços, pernas esbeltas, pálidas, da cor de leite e muito longas. Minhas pupilas se dilataram, continuando a subir lentamente, até chegar a barra da saia curta e preta que vestia. A saia abraçava uma cintura fina e delineava um belo traseiro, redondo e firme. Olhá-lo por um tempo, chega dá água na boca de tão tentador.

Após o cós da saia, uma blusa vermelha, com seus botões meio abertos, mostrava o vale dos fartos seios que balançam a cada movimento seu.

Meu coração foi para a garganta de vez.

Um pescoço esguio e longo me saudou. Era muito tentador. Deu uma vontade louca de colocar minha boca lá e chupar avidamente.

Um par de olhos verdes brilhantes, encarava-me com humor, com as sobrancelhas em forma de arco bem delineadas, erguidas. Sua boca carnuda e vermelha, mostrava dentes brancos perolados, quando seus lábios se abriam. Um nariz pequeno e atrevido, estava firmemente enrugado, segurando o riso que logo explodiria.

Você acha que eu estava preocupada com minha situação? A resposta é bem óbvia. Sim!

A vergonha me consumia. Embora estivesse literalmente caída aos pés dessa deusa, minha vontade era pegá-la e beijar aquela boca tentadora e enfiar minha língua nela.

Seu rostinho pequeno e bonito, era uma moldura perfeita para ostentar aquele cabelo longo e louros que brilhava, refletindo a luz do sol daquela manhã de primavera.

Tive que admitir sem sombras de dúvidas que, havia arriado os quatro pneus por essa garota de talvez uns dezoito anos, tornando-a a estrela ais brilhante em minha existência.

Meus olhos não desgrudava da deusa à minha frente. Nem os dela de mim. Eu não tinha forças para desviar meu olhar.

E nem queria.