ᴀᴇᴛʜᴇʀ

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ᴛᴇᴍᴀ: ᴄᴏᴍᴏ sᴇ ᴄᴏɴʜᴇᴄᴇʀᴀᴍ
ɪɴᴛᴇɢʀᴀɴᴛᴇ: ᴀᴇᴛʜᴇʀ (ᴄʜʀɪs ᴄᴀᴛᴀʟʏsᴛ)
ɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ: ------
ᴄʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ɪɴᴅɪᴄᴀᴛɪᴠᴀ: 18
ᴀᴠɪsᴏs: ᴀ́ʟᴄᴏᴏʟ, ᴅʀᴏɢᴀs,
ʜᴇᴛᴇʀᴏssᴇxᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ, ᴇ
ᴘᴀʟᴀᴠʀᴏ̃ᴇs
ᴛɪᴘᴏ ᴅᴇ ʟɪᴛᴇʀᴀᴛᴜʀᴀ: ғᴇᴍɪɴɪɴᴀ

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𝙿𝙾𝚅. ☀︎︎𝚂/𝙽 𝚂/𝚂☀︎︎

- S/N, acorde sua vagabunda. - Ouço a voz de minha melhor amiga gritando em meu ouvido enquanto me sacode em parar. - Quanta irresponsabilidade. Já são duas da tarde e você está aí dormindo.

- Feliz é aquele que pode acordar na hora que quiser, e como hoje é o meu aniversário era para mim estar feliz se não fosse por você. - Digo bocejando. - O que está fazendo no meu quarto, Laura?

- Eu vim te dar seu presente de aniversário. - Ela diz me estendendo um envelope totalmente branco.

- Laura Scarborough gastando dinheiro com os outros? Impossível.

- Pare de reclamar e pegue logo.

A olho desconfiada. Conheço Laura desde o colegial, sei que ela não daria um presente nem para a própria mãe se ela não fosse ganhar algo em troca.

- Nem fudendo. O que tem aí dentro? Só aceito se for dinheiro acima de cem e em euros.

- Como você é chata, Ylai. Eu gasto meu precioso dinheirinho com alguém como você e fica reclamando. Estou me sentindo ofendida agora

Ylai... Lembro como se fosse ontem quando criamos um apelido uma para a outra, para podermos pregar pegadinhas nos outros e não descobrirem nossos verdadeiros nomes. Ylai e Cirrus, a dupla que todos desse bairro odiavam. Quanta nostalgia.

- Pare de ser falsa que eu sei que você tem dinheiro para caralho. Acha mesmo que eu não vi aquelas máscaras escondidas no seu armário e um revólver do lado? Seja sincera comigo, Cirrus, você é uma assassina ou traficante? Se sim posso ser também?

A pergunto seriamente mudando para confusão depois de a ver gargalhar alto.

- Não é nada disso, S/N. Mas já que quer tanto saber de onde vem o meu dinheiro eu lhe contarei. - Ela diz rindo baixo mas sua expressão muda rapidamente para uma psicopata. - Mas saiba que se contar para alguém não hesitarei em cortar sua língua fora.

Apenas concordei com a cabeça. Sei que ela não estava mentindo mas também sei que eu teria coragem para fazer o mesmo com ela.

- Okay, Ylaizinha. Eu faço parte de uma banda chamada Ghost na qual eu toco teclado, pandeiro e outros. Eu já lhe mostrei algumas músicas como Call Me Little Sunshine, Mary on a Cross e Cirice. Nós fazemos tanto shows nacionais quanto internacionais e faturamos em média dois a quatro mil para cada integrante por show.

Cirrus fala caminhando calmamente em direção a minha janela, ela diz como se fosse normal alguém com vinte e dois anos ganhar mais de mil e quinhentos por mês.

- Como hoje é seu aniversário, minha querida amiga, eu pensei em te dar um ingresso vip para o show de hoje como presente. Desculpe-me por não ter lhe contado antes, é que eu mostrei uma foto nossa para os outros integrantes e eles ficaram interessados em você, e você sabe o quanto eu sou possessiva quando se trata das pessoa que eu amo.

Imagines Ghost Onde histórias criam vida. Descubra agora