Capítulo 02

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— Acorda!

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— Acorda!

Sinto algo colidir no meu rosto, me arrancando de um sono pesado. Sobressalto de susto, viro de lado e de repente estou levitando no ar antes de cair no chão. Meus ossos das costas rangem diante do impacto, resmungo, atordoado, sem saber onde estou e quem sou.

— Está tudo bem aí embaixo? — Alana pergunta, sua voz doce entoando distante.

— Arch! — Esfrego meu rosto. — O que foi isso?

— Você caiu da cama. — Ela solta uma risada. — São seis e meia.

Aperto os olhos tentando enxergá-la, confuso.

— O quê?

— Aqui — Alana debruça na cama —, seus óculos.

— Obrigado — sussurro, pegando-o e colocando no rosto, enxergando novamente.

Prendo meus olhos em seu rosto já maquiado, seus lábios estão rosados e seus cílios com bastante rímel, além de achar sua boca linda e o nariz que é empinado, são os cílios que chamam atenção para seus olhos grandes com um brilho que nunca deixarei que se apague.

— Bom dia! — ela diz sorrindo, pousando o queixo na palma da mão enquanto seus cabelos caem em cascata pelos ombros.

— Oi! — indago, piscando. — Quantas horas são?

— Seis e cinquenta da manhã — responde com plenitude.

Franzo a testa, puxando em minha memória os meus horários e impulsiono o corpo para cima de uma vez, batendo o joelho na madeira da cama assim que fico de pé.

— Caralho! — Esfrego o local, pulando de uma perna só. — Por que você não me acordou?

— Estou tentando há vinte minutos.

Paro e olho para ela, já vestida com roupas brancas.

— Sério?

— Agiliza, Rhavi! — ordena com tranquilidade, como se não tivesse prova de anatomia também.

— Dez minutos é o suficiente — digo, pegando meu travesseiro. — Espera-me lá fora.

— Corre.

Saio do seu apartamento e corro para o meu. Troco de roupa o mais rápido que consigo, escolhendo um moletom mais largo da cor azul enquanto escovo os dentes. Depois de estar apresentável de um modo desleixado, borrifo meu perfume de sempre, apanho minha mochila, paro por um segundo para ver se apanhei tudo o que precisava e abro a porta.

— Okay... — murmuro, saindo logo em seguida, mas com a sensação que esqueci de algo.

Quando dá dez minutos cronometrados — pelas contas da minha cabeça —, já estou parado à frente de Alana, que segura dois copos de café gelado.

CONQUISTANDO MINHA VIZINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora