Não a nada que possa fazer, quando duas almas estão destinadas a ficarem juntas.
Esse é o caso do Vitor Hugo e Mariana, o destino uniu os de uma forma "estranha", porém isso não modificou o sentimento que um tem pelo outro.
━━ Terça de Tarde, ela...
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Vitor Hugo Oliveira Do Nascimento. Esse sou eu.
Nome de maluco, e minha família é mais ainda.
Fui criado com minha mãe, meu pai e minhas quatro irmãs. Dandara, Mara, Luara e Kaiçara.
Essa Kaiçara me deu uma dor de cabeça da porra!
Eu sou o caçula é lógico, essas moças já tão tudo véia. Mas isso não significa que eu não mande na porra toda.
Por Kaiçara ser só um ano mais velha que eu, pra mim ela é a caçula. Ou seja. Cem porcento de segurança na mulher.
O foda era que ela saia escondido com macho... nois se batia tanto que chega já sangrou.
Meu pai também era um velho louco, morreu de ataque do coração brigando com os cara na rua. Só conseguiu ver a Mariana até seus quatro anos.
Falando em Mariana... A bicha não é filha de sangue, mas é a mãe todinha.
Me provoca que só a porra, mas não tenho coragem de gritar, e nem de levantar a mão pra ela.
Sei lá, essa menina me causa umas coisas estranhas.
Não quando ela era criança claro, quando ela era menor eu sentia um amor incondicional por ela. Vivia no meu colo tanto, que acho que quebrou um osso meu aquela gorda.
Agora os pensamentos impuros veio quando ela fez dezesseis. Mas nunca toquei nela, pra mim o bagulho de consentimento é a coisa mais foda que existe.
Porém, Mariana tá merecendo umas porradas. Umas palmadas não mata não.
Bicha é doida pra apanhar de mim, já que vive me provocando.
Mas sou ciumento pra porra com ela, as vezes entendo o porque dela ficar brava comigo. Se eu vejo um macho perto dela... sei lá, meu sangue esquenta que só a porra.
── Cadê a Mariana? ── pergunto a mina que nem sabia o nome.
Me preocupo demais com meu dragãozinho, minha vida ela pô.
── Não sei. ── da de ombros e volta a passar pano no salão.
── Não sabe, não sabe. ── retruco e tive que rir ── Fala logo onde essa menina tá, mina.
── Meu nome é Milena, pra sua informação. ── veio de peito estufado.
── E essa informação eu não faço questão de saber, já que nem se quer te perguntei ── a encaro ── Sabe quem eu sou? Posso te expulsar daqui, minha fia. Bora, caminhe, conte onde a menina tá. ── Meu sotaque nordestino tá arretado.
── Você é tão engraçado Cabelinho. ── rir ── Ela pediu pra eu não te contar, não vou trair a confiança da minha amiga.
── Pode pá. ── fiz um joinha com a mão me preparando pra sair.
