04

1.1K 102 43
                                    

— FERNANDA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— FERNANDA. — alguém me gritou, olhei pra trás vendo o Negrete com uma garrafa de whisky na mão. — TRÁS GELO PRA MIM, POR FAVOR.

Fiz joinha pra ele e entrei pra dentro de casa, primeiro eu fui no banheiro fazer meu xixizinho e depois fui pra cozinha. Tirei o gelo do congelador e coloquei na água pra soltar, tava tão distraída que levei o maior susto quando o idiota do Léo parou do meu lado.

— Tá puta comigo? — a resposta estava muito óbvia, mas mesmo assim eu respirei fundo e menti.

— Não, Leonardo. — fiz nem questão de olhar pra cara imunda dele.

— Tá me chamando de Leonardo por que então? — tentei passar, mas ele não deixou.

— Mudou de nome agora? — foi a vez dele de respirar fundo.

— Eu tô falando sério, cara. — o Lennon entrou na cozinha, mas quando viu a gente conversando ele saiu lá pra fora de novo.

— Tu quer a verdade? — ele assentiu. — Tô chateada sim, eu não vou mentir porque você sabe muito bem dos meus sentimentos por você, mas eu entendo que você não quer e tá tudo bem é só uma chateação minha.

Falei o que eu queria falar e mesmo assim não foi o suficiente pra mim. Mas pelo menos eu falei e ele agora tá ciente né...

— Vou levar o gelo pro Negrete. — ele assentiu e beijou o topo da minha cabeça, mas sabe aquela sensação de não ser o suficiente pra alguém? De querer que der certo pelo menos uma vez? É exatamente o que eu sinto pelo Léo, a Nicole diz que eu disfarço e minto muito bem sobre os meus sentimentos relacionados ao Léo, mas quando ele tá perto eu esqueço totalmente disso e acabo demonstrando o que eu realmente sinto e dói, porquê eu me sinto completamente frágil com isso.

Apesar de tudo o resto do meu dia foi muito bom, eu amo estar com a minha família. E esses tipos de almoço de domingo é algo que me faz tão bem que eu não sei nem explicar sabe?! Me acalma e me estressa num nível surreal, mas eu sei que jamais trocaria isso por nada.

Mas eu tive que subir né, amanhã é segunda e eu tenho aula. Dei boa noite a todos que ainda estavam ali e fui pro meu quarto, a Nicole tinha sumido com o Lennon e os meninos ainda estavam aí.

Tomei um banho quentinho e coloquei uma calcinha e vesti uma camisa do Flamengo pra dormir. Tirei o pouco de maquiagem que tinha em meu rosto e me deitei colocando meu celular pra carregar, mexi um pouquinho e depois coloquei pra despertar...

No meio da madrugada, eu acordei com alguém me abraçando e reconheci o perfume do Léo. Era sempre assim, quando eu estou na casa do Lennon e eles tão voltando do show é isso, e eu já estou acostumada.

Peguei meu celular vendo que ainda são 2h,  me virei ficando de barriga pra cima e a maldita mão dele continuava na minha cintura. Sua respiração batia no meu pescoço me causando leves arrepios, mandei mensagem pra Nicole perguntando se ela estava em casa ou ainda estava com o lennin e ela mandou um áudio que eu consegui reconhecer a voz do meu primo no fundo, ia perguntar o motivo deles ainda estarem acordados mas preferi deixar quieto.

— Acontece alguma coisa? — a voz rouca e sonolenta do Léo chegou aos meus ouvidos e eu tive que me controlar muito pra não me arrepiar mais.

— Não, só perdi o sono mesmo. — pousei meu celular em cima da minha barriga. — Te acordei?

— Não, eu só acordei pra dar um mijão. — levantou da cama no pulo e correu pro banheiro.

Dei uma olhada rápida no grupo da escola e sai do WhatsApp sem responder ninguém, coloquei de volta meu celular no carregador. E deitei vendo o Léo voltar pra cama, fiquei quieta admirando a boa paisagem que é ele sem camisa.

Eu me odeio muito, o cara disso que não quer nada comigo e eu tô aqui. Igual uma filha da puta olhando pra ele e deixando ele dormir na minha cama, a vergonha na cara e o amor próprio estão tudo me olhando e me julgando horrores.

Me virei ficando de costas pra ele pois era muita tentação e eu sou filha de Deus e sei que vou cair na tentação. A respiração do Léo bateu na parte de trás da minha nuca e dessa vez eu senti todos os lugares possíveis do meu corpo, e ele sabe disso pois chegou mais perto.

Ele quer o que hein? Fala que não quer nada, mas fica me provocando... parece até que eu joguei pedra na cruz e tô pagando por todos os meus pecados.

Sua mão deslizou pela minha barriga, minha respiração pesou quando sua mão deslizou pela minha virilha e adentrou pela minha calcinha. Contive o gemido quando ele começou com leves movimentos em meu clitóris, que ele era bom com os dedos eu já sabia, mas ele tá me surpreendendo agora.

— Léo. — gemi baixinho, o quarto dos meus pais é do lado e nenhum de nós dois queríamos ser interrompidos.

Me surpreendi com a facilidade que seu dedo entrou em mim e soltei outro gemido.

— Olha pra mim. — pediu e assim eu fiz, Léo me beijou impedindo outro gemido meu quando ele entrou com mais um dedo.

Bip, bip

O som do despertador tocou me fazendo dar um pulo da cama, namoral, eu não acredito que tudo não se passou de um sonho. De um maldito sonho, demorei um pouco pra sair da cama e me arrumar pro inferno que é aquela escola.

O Léo jogou macumba pra mim, não é possível uma coisa dessas. De verdade mesmo, sai de casa indo a pé, 8h da manhã e o sol já tá batendo 30° aqui, mas eu nem vou reclamar porque eu sou mil vezes a favor do calor.

— Oi gatinha. — encontrei com a Nicole na porta da escola. — Que cara é essa?

— Sonhei com o filha da puta do Léo. — entramos na escola vendo a bagunça que tá.

— Pela sua cara, eu já imagino como foi o sonho. — falou. — Ele é bom com os dedos em relação há outra coisa também?

— Sim, no sonho ele honrou a profissão dele. — ela riu, entramos na sala dando bom dia a professora e a sessão de tortura começou.

-------------------------------🎧-------------------------------

⚠️: NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR

𝑷𝒆𝒓𝒅𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐/ 𝑳𝒆𝒐𝒅𝒐𝒌𝒊𝒄𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora