Enquanto isso na missão pt. 2...

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Aviso: Como Bianca, provavelmente já disse, os seguintes acontecimentos foram relatados por Thalia, Percy, Annabeth e Grover e os pontos de vistas podem se contrariar muitas vezes e eu também dei-me a líber poética para acrescentar alguns detalhes a história (nada muito drástico). Não posso dizer que serei uma autora imparcial (o que Bia disse significar, "não privilegiar ninguém e nenhuma parte"), tenho muito bem consolidadas as minhas opiniões (que palavra bonita "consolidada").

De restante, faço as palavras da minha irmã minhas.

Stella di Angelo

O grupo havia deixado o píer do centro comercial para trás. Seguiam para a Ponte Golden Gate. O Ofitauro (Bessie) nadava perto de Percy enquanto corriam à beira d'água.

Se está perguntando o porquê deles terem de chegar antes do pôr do sol, aparentemente ninfas do pôr do sol (Hespérides), só se pode entrar no jardimdelas quando o dia se transforma em noite. Também porque no dia seguinte seria Solstício de Inverno e até chegar o anoitecer o conselho olimpiano já teria se reunido e... bem as coisas piorariam (se é que isso era possível).

Mas ainda tínhamos alguns detalhes. O primeiro chamava-se Bessie e foi rapidamente resolvido com um diálogo, uma prece a Poseidon, um sacrifício e Grover levando Bessie de volta a Long Island, a fim de achar ajuda. Dois, eles nunca chegariam ao jardim a tempo, foi sugestão de Thalia encontrarem-se com Professor Chase, o pai de Annabeth.

***

O senhor Chase usava chapéu e óculos de aviador antiquados.

–Olá - disse ele numa voz amigável. - Vocês vieram entregar meus aviões?

Thalia, Zoë e Percy se entreolhamos com cautela.

– Hã, não, senhor - disse Percy.

– Droga — replicou ele. - Preciso de mais três Sopwith Camels.

Francamente, Percy disse não ter ideia do que significava e eu também não sei, espero ao menos ter escrito certo.

– Somos amigos de Annabeth.

– Annabeth? - Ele se endireitou- Ela está bem? Aconteceu alguma coisa?

Meio ingênuo pensar que uma semideusa está bem, certo? Mas triste ver como ele não tinha ideia do que estava acontecendo.

O homem encarou os três e tirou o chapéu e os óculos. Tinha cabelos cor de areia, como os de Annabeth, e intensos olhos castanhos, parecia que não se barbeava havia alguns dias, e a camisa estava abotoada errado, de modo que um lado da gola projetava-se mais alto que o outro.

— É melhor vocês entrarem — disse ele.

Havia robôs de LEGO na escada e dois gatos dormindo no sofá da sala. Sobre a mesinha de centro viam-se pilhas de revistas, e o casaco de uma criança pequena estava aberto no chão. A casa toda cheirava a cookies com gotas de chocolate recém-assados. E da cozinha vinha uma música de jazz. Parecia uma casa bagunçada e feliz, ao menos foi o que me disseram.

Antes de irem para o estúdio do homem tiveram um breve encontro com Bobby e Matthew, os dois irmãozinhos de Annabeth, e a Sr. Chase, a madrasta da filha de Atena. E então subiram para o segundo andar.

O estúdio do Sr. Chase tinha as paredes cobertas de livros e haviam brinquedos de guerra espalhados, uma mesa imensa com miniaturas de tanque e soldados lutando ao longo de um rio pintado de azul, com colinas e árvores artificiais, e outras coisas mais. Antigos aviões biplanos pendiam de fios no teto inclinados em ângulos malucos, como se estivessem no meio de uma batalha aérea.

Di Angelo | A maldição de AtlasOnde histórias criam vida. Descubra agora