ʀᴀɪɴ

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ᴛᴇᴍᴀ: ᴄᴏᴍᴏ sᴇ ᴄᴏɴʜᴇᴄᴇʀᴀᴍ
ɪɴᴛᴇɢʀᴀɴᴛᴇ: ʀᴀɪɴ (ᴄᴏsᴍᴏ sʏʟᴠᴀɴ)
ɢᴇ̂ɴᴇʀᴏ: ғᴏғᴏ
ᴄʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ɪɴᴅɪᴄᴀᴛɪᴠᴀ: ʟɪᴠʀᴇ
ᴀᴠɪsᴏs: ʜᴇᴛᴇʀᴏssᴇxᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ
ᴛɪᴘᴏ ᴅᴇ ʟɪᴛᴇʀᴀᴛᴜʀᴀ: ғᴇᴍɪɴɪɴᴀ

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𝙿𝙾𝚅. 𐂂𝙰𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊𐂂

Primeiro dia de aula sempre são horríveis, ainda mais quando se é aluna nova e entrou no meio do ano como S/N. Há crianças desconhecidas a olhando toda hora o que faz seu estômago embrulhar. Não que não ter amigos fosse uma grande novidade, já que em sua antiga escola todos a odiavam por ela sempre estar disposta a ajudar os outros, pela mesma ser considerada um gênio pelos seus professores, e por estes simples motivos seus ex colegas de classe a chamavam de falsa e puxa-saco.

Completamente insegura S/N se encolhe na cadeira escondendo o rosto para que ninguém a visse chorando.

- Você está bem? Quer que eu chame a tia?

S/N ergue a cabeça olhando o garoto que senta em sua frente a olhando preocupado mas ao mesmo tempo indiferente.

- Eu estou bem, obrigada.

- Por que estava chorando? Quarto ano não é tão difícil e se você quiser eu posso te ajudar a estudar.

A S/S desvia o olhar concordando com a cabeça. A mesma preferiu responder por gestos pois sempre que ela falava com alguém que ela não tem intimidade, a garota acaba falando coisas sem sentido por conta da ansiedade e nervosismo.

Mesmo sabendo que não precisava de ajuda ela concordou, porque é uma oportunidade perfeita para a mesma finalmente conseguir um amigo.

- Podemos passar o recreio juntos e eu te explico as matérias. Aliás meu nome é Cosmo Sylvan.

- Certo.

- Cosmo Sylvan, vire-se para frente e preste atenção na explicação.

Cosmo revira os olhos obedecendo a professora em seguida.

Assim como o moreno disse os dois passaram a passar o recreio juntos todos os dias. Já haviam se passado dois meses desde que a C/C entrou na escola, e durante todo este tempo ela admirava mais ainda Cosmo pela beleza e inteligência que o moreno exalava por onde passava.

Cosmo não estava tão diferente de S/N, ele estava confuso, não entendia o por quê dele ficar com a barriga estranha, de gaguejar as vezes quando falava com S/N, era tudo muito novo e diferente para ambos, e mesmo desconhecendo todos aqueles sentimentos eles gostavam do que sentiam um pelo outro.

Cosmo confuso decidiu falar com sua mãe e pedir conselhos para a mulher.

- Mãe, preciso de sua ajuda.

Ele puxa o vestido longo vermelho que sua mãe usava. O garoto estava preocupado pensando que estava doente e que teria que tomar uma injeção. Ela o olha e sorri para acalmá-lo.

- O que houve, querido? - A mulher pergunta enquanto enxagua a louça que havia acabado de esfregar.

- Sempre que eu chego perto da S/N eu sinto borboletas no estômago, começo a gaguejar e fico pensando nela o tempo todo. - Ele diz pegando um pano de prato e começa a secar os talheres para ajudar sua mãe. - A senhora acha que eu estou doente? Eu não quero tomar injeção não.

- Você não está doente não, Cosmo.

Ela diz rindo do filho. Achava que ia dois são muito fofos juntos e no fundo a mesma sente que eles seriam um casal no futuro. O mais novo a olha confuso mas aliviado.

- Então o que eu tenho, mamãe?

- Você está apaixonado pela S/N, querido. Mas vocês ainda são novos demais para namorarem, ouviu garotinho?

- Sim senhora.

Cosmo responde ainda raciocinando. A idéia de amar S/N e ela o amar de volta como seus pais se amavam alegrava Rain.

- Cosmo Sylvan apaixonado é uma gracinha. Vou pegar minha câmera, preciso tirar uma foto de seu rosto vermelho.

O Sylvan é interrompido de seus pensamentos por sua mãe, que o lembra que não sabe se seu amor é recíproco. A mãe sai correndo pela casa mas volta rapidamente com sua câmera nas mãos.

- Mamãe, e se a S/N não gostar de mim?

- Se ela te rejeitar, o que não vai acontecer, você apenas segue sua vida normalmente. Quem fica sofrendo apenas porque foi rejeitado é completamente estúpido. Há bilhões de pessoas no mundo e com certeza uma delas vai te amar de volta, querido.

Depois que as aulas acabaram, os dois organizaram suas coisas para irem embora juntos como sempre faziam, mas naquele dia Cosmo estava decidido a contar a garota de olhos c/o como se sentia.

Eles pararam debaixo da árvore grande, que ficava na praça perto da casa dos dois como de costume. O vento fraco beijando o rosto de ambos e fazendo alguns fios voarem, enquanto a grande árvore os cobria do sol quente.

- S/N, eu preciso te contar uma coisa.

- Ham? Pode dizer, Rain.

- Sei que nos conhecemos a apenas 2 meses mas eu gosto muito de você S/N! Quando formos adultos quero me casar com você. - Ele diz olhando nos olhos da garota que arregala os olhos ficando vermelha em seguida.

- Mamãe diz que só podemos nos casar com quem gostamos, e eu gosto muito de você então acredito que não tem problema, né?- S/N pergunta e o maior a responde balançando a cabeça positivamente.

- Então vamos nos casar agora e quando formos adultos nos casamos na praia com um bolo gigante dos Power Rangers! O que você acha?

S/N pergunta empolgada sorrindo de orelha a orelha. Cosmo fica alguns segundos apenas admirando o sorriso da garota.

- Eu acho uma ótima ideia.

Ele responde retribuindo o sorriso, mas é surpreendido por S/N que pula no garoto o abraçando fortemente. S/N sai do abraço olhando para trás e vê a árvore, ela pegou uma pedrinha no chão, andou até a árvore e escreveu sua inicial junto a de seu amado com um enorme coração ao lado.

- Pronto. Esta é a prova do nosso amor.

S/N diz pegando a mão de Cosmo e a colocando junto da sua na marca que fez árvore.

- Prometo que farei de tudo para fazer você feliz e quando ficarmos mais velhos pedirei sua mão aos seus pais, S/N.

- Eu também prometo, Rain.

A c/c diz dando um beijo na bochecha do garoto, logo em seguida saiu correndo em direção a sua casa envergonhada.

Ambos quase não dormiram pensando no outro, dando sorrisos involuntários enquanto imaginavam como seriam no futuro.

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