Existe uma versão, perdida, sozinha.
Ela vê sombras e monstros circundando por sua parede. Não tem vontade de gritar, ela quer saber mais sobre eles.
Talvez o erro de um passado é determinar seu futuro pela coragem.
É bom fugir e gritar como um covarde as vezes, não tenham monstros como amigos. Eles cumprem promessas e nunca vão embora.
Mesmo que sua cabeça esteja girando e gritando de modo infernal, eles estarão lá. Oferecendo um apoio intocável e frio.
A coragem daquela versão trouxe problemas. Hoje há desejos de morte, não de dor.
Queria eu dizer a ela que não conseguimos.
Mas meus monstros nunca vão embora.
Estou perdida e profundamente cansada. Presa a uma promessa, e ao dever.— 01/11/2022