A noite fora um tanto conturbada para Anahi, que tivera sonhos confusos que se semelhavam muito a realidade. Mas muita das coisas ela não se lembrava e por isso, ficara na dúvida se realmente aconteceu ou era apenas fruto de sua imaginação.
Quando acordou, era pouco mais das oito da manhã, ela até tentou ficar mais na cama, mas seus pensamentos estavam quase gritando e ela estava a ponto de surtar. Então ela se levantou, tomou um banho rápido, se vestiu e fora no quarto onde os meninos dormiam. Emi era o único acordado então ela pegou o bebê, trocou a fralda dele e desceu com o menino nos braços.
Depois de amamentar o filho mais novo, Anahi colocou ele no bebê conforto e deixou ali sobre a mesa, o menino a observava enquanto ela preparava um café da manhã para todos.
-Sabe, Emi, eu tive um sonho muito maluco hoje. -Começou ela e o menino a observava com tanta concentração que parecia entender cada palavra. -Seu pai não era o mesmo do Manu. O que não faz o menor sentido já que Poncho e eu não dormimos juntos quando eu ainda estava com Velasco. -Continuou ela. -Eu devo estar ficando maluca, deve ser só isso. -Concluiu por fim.
Anahi continuou colocando as coisas na mesa, mas ainda estava confusa sobre o sonho que teve. Ficou tão inerte aos pensamentos que nem vira Alfonso se aproximar com os meninos, então ela se assustou quando Manu correu para abraca-la.
-Bom dia, mami. -Dissera o menino e ela teve que parar o que estava fazendo para pega-lo no colo e beijar sua bochecha.
-Bom dia meu amor. -Ela dissera sorrindo antes de coloca-lo de volta no chão. Alfonso se aproximou de mãos dadas com o filho e beijou a testa de Anahi. Ela abaixou logo em seguida para ficar da mesma altura do menino e também cumprimenta-lo.
-Bom dia, Dani. -Ela sorriu e acariciou a bochecha do menino.
-Bom dia, tia Annie-Ele devolveu o sorriso.
Alfonso sempre quis uma família grande e apesar de dois dos meninos terem chegado do nada quando ele se juntou com Anahi, ele ainda assim, gostava.
-Vejo que pulou cedo da cama. -Ele observou a mesa posta.
-Pois é. -Ela da de ombros. -Espero que gostem do café da manhã.
-Vamos gostar. -Garantiu Alfonso ajudando Dani e depois Manu a se sentarem nas cadeiras. Ele se sentou logo depois de Anahi mas antes, fora interagir com o pequeno Emi.
Anahi ignorou seus pensamentos por pelo menos alguns minutos e tratou de se concentrar apenas naquele momento.
Enquanto isso na casa de Dul, tanto ela quanto Mai, que dormiu lá, Já estavam acordadas. Dul tinha consulta no médico e a morena se ofereceu para leva-la.
-Annie está no apê do Poncho desde quando?. -Quis saber Mai, a morena tomava um chá enquanto Dul terminava um pedaço de bolo.
-Ela foi tem uns dois dias. -Contou a ex ruiva. -Ela está bem feliz, felizmente Manuel deu uma trégua.
-Verdade. O que é suspeito, se ele está tão quieto é porque está aprontando alguma. -Concluiu Mai.
-Espero que não. Mas pensando em como ele é, imagina como vai surtar quando souber que a Annie está com Poncho. -Dissera Dul.
-Eu não quero nem ver. -Dissera Mai. -Mas mudando de assunto, quando vai contar para o Ucker?. Durante a noite que se passou, Dul acabou contando para Mai sobre a paternidade do filho, a morena ficou surpresa nos primeiros minutos mas acostumou rápido com a idéia. Já Annie que recebeu uma mensagem da ex ruiva também contando tudo, não mostrou muita surpresa já que ela imaginava que uma hora ou outra eles recairiam.
-Eu gostaria de já ter contado, mas estou com medo da reação dele, não sei como ele vai reagir. -Contou Dul.
-Confesso que não sei como ele reagiria, mas como você já bem sabe, eu acho que deve contar o quanto antes. Daqui a pouco sua barriga vai começar a crescer e aí ele vai descobrir sozinho. -Mai dera o ultimo gole em seu chá antes de colocar a caneca na pia e lavar.
-Eu vou contar logo, prometo. -Garantiu Dul se levantando. -Agora vamos, antes que eu me atrase.
Como as duas eram boas faladeiras, falaram de diversos assuntos durante o percurso de carro até a clínica. Mas ao chegar lá, Dul preferiu ir sozinha até a sala e deixou a amiga esperando no carro, Mai não se opôs. Poucos minutos depois e Dul voltou trazendo boas notícias, o bebê estava crescendo bem, estavam saudáveis tanto ela quanto o mais novo integrante da família. Ela contou o quanto foi reconfortante ouvir o coração dele e depois as duas voltaram para a casa de Dul.
Quando passaram sorridentes pela porta, Manu estava sentado no sofá assistindo concentrado em seu desenho favorito.
-Manu? Já voltaram?. -Perguntou Dul estranhando.
-Oi, titi. Voltamos. -Contou o menino.
-E cadê sua mãe e seu irmão?. -Perguntou Mai.
-Na cozinha. -Disse o menino.
-Poncho também veio?. -Perguntou Dul.
-Sim, mas ele já foi. -Respondeu o menino.
Mai e Dul se entreolharam antes de irem para a cozinha. Ao chegarem lá, encontraram Anahi andando de um lado para o outro enquanto balançava levemente o filho nos braços. Seus olhos estavam distantes e elas sabiam que alguma coisa tinha acontecido.
-Annie, o que foi?. -Perguntou Mai se aproximando. A loira não respondeu, então ela pegou o menino do colo dela, só então a loira percebeu a presença das duas ali.
-Que cara é essa? -Dul estava confusa. -Achei que fosse ficar o fim de semana no Poncho.
-Eu ia, menti pra ele e disse que vocês precisavam de mim. -Contou a loira.
-O que aconteceu?. -Perguntou Mai.
-Acho que o Emi é mesmo filho do Poncho. -Contou a loira em um tom de voz baixo para que o filho mais velho na sala não ouvisse.
Em um primeiro momento, Mai e Dul se entreolharam de novo e era difícil saber quem estava mais confusa das duas.
-Estavam certas sobre o nariz do meu filho. -Contou Anahi se sentando na cadeira quando suas pernas ameaçaram falharem.
-Estávamos brincando. -Contou Dul. -Não era sério, estávamos te amolando.
-Eu sei que estavam brincando.
-Então espera aí, como você acha que o Emi é filho do Poncho? Tem como isso ter acontecido?. -O choque das duas com o silêncio de Anahi se fez presente.
-Conta tudo pra gente poder entender. -Pediu Dul.
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Reencontro De Seis Almas - RBD
FanfictionSeis amigos, seis almas que já foram unidas no passado voltando a se reencontrar. Era véspera da véspera de Natal, quando Alfonso abrira a porta de sua casa e teve uma surpresa. As cinco pessoas que teve extrema importância em sua vida estavam ali...