Foi feita correção no dia 15/01/24. Pode encontrar algumas partes diferentes, portanto mesmo conteúdo.
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A febre permaneceu por algumas horas antes de desaparecer. Sua magia estava mais uma vez em paz, reconhecendo que não havia nenhum perigo por perto ou dentro do corpo. Harry ouvia as histórias de seu pai sobre suas aventuras com Dumbledore, gostava de ouvir histórias e amava os livros de Newt Scamander sobre criaturas mágicas. Grindelwald dedicou tempo explicando duas criaturas que raramente eram vistas.
— Quero voltar para Hogwarts — pediu Harry, deitado na grama. O tempo estava claro, e a floresta particular estava linda. Um puma alado esfregou-se ao seu lado, soltando um ronronar profundo. Harry abraçou o felino, deitando a cabeça no pescoço cheio de pelos pretos macios. — Tenho que visitar Teli.
— Quem seria Teli? — perguntou Grindelwald, sentando-se em uma cadeira macia ao lado de uma mesa de café.
— Familiar de Salazar Sonserina — respondeu, acariciando a barriga do puma alado, que ronronou mostrando suas presas brancas brilhantes. — Está na câmara secreta lendária. Além disso, tenho um mau pressentimento sobre hoje.
— Podemos ir daqui a vinte minutos — decidiu, estalando os dedos. Um elfo doméstico limpou a mesa em segundos antes de desaparecer. — Tenho que ir lá de qualquer maneira. Fui convocado para uma reunião com Albus.
— Você iria pular se eu não fosse, não é? — perguntou Harry, ajustando seus óculos de última geração, levantando-se da grama e limpando suas roupas.
— Sim — admitiu Grindelwald, sem vergonha e com elegância.
Ainda não entendia como seu segundo pai conseguia manter elegância em quase tudo. Talvez fosse a aparência? Magia? Um dia, Harry iria descobrir esse segredo. Ele voltou para dentro da casa, com o puma ao seu lado, para se preparar.
— Papai, venha logo — chamou Harry, sabendo que ele iria se atrasar para não comparecer à reunião.
Grindelwald suspirou, colocando a xícara de chá na mesa e saindo da cadeira. Às vezes, não sabia o que fez para ter um filho tão gentil e perfeito, apesar de não ser o primeiro pai. Além disso, o primeiro pai estava em silêncio há muito tempo.
~*~
Chegando em Hogwarts, os corredores estavam relativamente vazios, já que o almoço havia terminado uma hora atrás. Harry estava ansioso para ver seus amigos; ainda não sabia o que aconteceu com Ronald, então era crucial informar a todos, especialmente Pansy, que estava sempre por dentro das fofocas do castelo.
Gellert permitiu que seu filho se afastasse dele, sorrindo carinhosamente antes de se dirigir ao escritório de Dumbledore. Obviamente, fechou sua expressão mais uma vez; esse sorriso era exclusivo para seu filho, e ninguém mais.
Harry caminhou rapidamente em direção às escadas em movimento, que começaram a se mover rapidamente. Ele começou a subir sem dar uma pausa para esperar, todas as escadas se conectando em tempo recorde, permitindo que a criança subisse até o terceiro andar. Os quadros observaram curiosos, e um quadro específico manteve os olhos nele, viajando de quadro em quadro sem perdê-lo de vista.
Diminuiu o passo, permitindo-se apreciar mais o castelo cheio de magia senciente. Parou quase tropeçando nos próprios pés ao ver um quadro com um homem de cabelos ruivos, músculos fortes e vestindo trajes de cavaleiro. Ele não parecia velho nem jovem.
— Por que está me seguindo? — Perguntou Harry, dando alguns passos até ficar em frente ao quadro.
— Você me lembra quando eu era mais jovem — respondeu o homem, nostálgico. — Gostava de uma boa aventura. Salazar já deve ter tido uma conversa com você; vejo que é da casa Sonserina.
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Além do "Normal" - HP
FanficEle sempre foi diferente, não importa se era um "trouxa" ou um "bruxo", olhava tudo além do "normal" descobrindo vários conhecimentos desconhecidos e surpresas. E quando encontrou os olhos vermelhos com pupilas iguais uma cobra, viu a alma despedaça...