The Bitch and Boss

O jantar

Amanheceu o dia e acordo com um olhar sobre mim

- Que susto homem! 

Rio sempre invade minha casa mas ainda não me acostumei com isso. Quando o vejo lembro que a horas atrás eu estava com ele em minhas mãos, ou melhor, em minha boca.

- Vim trazer seu vestido para o jantar de hoje

Ele deixa duas sacolas nos pés da minha cama, e fica me observando.

- Não precisa eu tenho muitos vestidos

Digo e ele continua me encarando

- Mas não iguais a esse, venha ver.

O olho nos olhos e me levanto indo até os pés da cama, sinto seu olhar no meu corpo e percebo que estou quase nua, apenas com uma calcinha e um sutiã.
Passo na frente de Rio para pegar meu roby que está nas costas da cadeira que fica próxima a janela.
Sinto sua mão em minha cintura e paraliso, ele nada diz
Sua mão desce para minha bunda e aperta

-Elizabeth.

Fala num tom rouco e uma chama se acende dentro de mim.
Eu tento da um passo à frente mas meu corpo me sabota
Sua mão alisa minha bunda e sinto um tapa, dou um gritinho em surpresa e me viro de frente pra ele

- Não faça isso!

Reclamo e ele nada diz só me olha com seus olhos negros e traiçoeiro
Sua mão brinca com a minha calcinha

- Rio. O que você quer?

Pergunto e sua mão sai preguiçosamente da minha bunda e vai para minha vagina
Ele vem pra me beijar mas não deixo

- Não me provoque Elizabeth.

Sorrio com sua pronúncia, ele era tentador demais.

- Meus filhos daqui a pouco acordam tenho que arruma-lós para escola

- uhum.

Ele diz enquanto acaricia meu clítoris por cima da calcinha

- Cristoph! Você me ouviu?

Ele acena com a cabeça e chega perto do meu ouvido,

- Ouvi sim mas quero ouvir vc gemendo pra mim igual fez naquele banheiro.

Porra. Meu corpo se arrepia com seu sussurro no meu ouvido. Olho em direção a porta e ele havia trancado, vagabundo.

Seus dedos se movimentam rápido e sinto formigar algo em mim.
Minha boca se abre querendo liberar o gemido que estava preso em minha garganta.

- Oh Rio, me fode logo

Peço enquanto ele levanta uma perna minha para ter um acesso melhor ao meu ponto de prazer
Minhas pernas tremem e eu me agarro em seus ombros para não cair
Estou prestes a gozar
Tão perto

- Ah, isso...
Suspiro e ele solta minha perna, tento me equilibrar mas se torna cada vez mais impossível

Sinto ele diminuir os movimentos com o dedo

- Não por favor

Choramingo olhando em seus olhos e ele nada diz
Tira a mão do meu clítoris e segura a calcinha que ele tinha arrastado de lado
Estava sem entender mas meu corpo estava à beira de um precipício

- AH..

Quase grito quando o sinto todo dentro de mim

- Filho da puta

Ele sorrir e o repreendo com o olhar, essa eu nem imaginava

Ergue minha perna mais uma vez e mete em mim
Meu peito roçando no seu, meus braços em volta do seu pescoço
Ele fode muito bem
Mete mais rápido e não consigo segurar meus gemidos

- Assim você vai acordar às crianças mais cedo

Diz ofegante e para os movimentos me fazendo deitar na cama e vindo por cima de mim
Me penetra de novo e círculo sua cintura com minhas pernas
Ele me beija e mete forte
Ah Deus
Eu ia a loucura com esse homem
Me fode tão selvagem que já estou enlouquecendo

- Isso Rio... me fode

Ele me olha e mete mais rápido e mais fundo.
Caralho.
Gemo e ele coloca a mão em minha boca

- Elizabeth!
Me repreende com o olhar e mete mais

Estou quase e ele também

- Mamãe...

Ouço Kenny falar e meu coração gela. Acordo assustada olhando para os lados.
Que porra tava acontecendo??

- Oi meu amor

Eu estava suada e ofegante provavelmente molhada, mas que merda.
Peço um minutinho pra levantar ele sai e vou fazer minha higiene matinal.
Preparo o café da manhã dos meus filhos e sirvo os chamando, logo estão arrumados e alimentados e os levo para a escola.
Vou para a concessionária e passo o dia lá, afundada em contratos de vendas e compras.
Ouço meu celular vibrar e o pego de cima da mesa e visualizo a mensagem de Rio

- Deixei uma coisa pra você que quero que use essa noite na sua casa.

Diz curto e grosso e apenas respondo um "certo" e volto ao trabalho.
A noite logo chega e vou para casa, o jantar está marcado pra as 20:00 então saio às 18:23 da loja.
Chego e vou tomar um banho ignorando o pacote que havia em cima da minha cama. E uma dúvida surge na minha cabeça, se a porta estava trancada como ele conseguiu colocar isso aqui?
E se for uma bomba? Vindo de Rio não esperaria nada de bom.
Saio enrolada do banheiro e resolvo encarar o que quer que seja aquilo ali.
Abro o pacote e retiro um embrulho de dentro, um papel marrom fino envolta de um vestido. Sim, um vestido. O que ele acha que eu sou?

"- Pra que você me mandou isso?"
Logo surge um digitando

" Pra você usar Elizabeth"

Meu corpo treme com sua resposta e minha face de insatisfação surge. Que cretino. Pelo menos o vestido é bonito.
Se ele acha que pode me dá ordens do que vestir ele está muito enganado.

Estico a peça a minha frente é um vestido muito bonito, amarelo com flores branquinhas que vai um pouco a baixo do meu joelho, uma fenda que chega até o meio da minha cocha. A parte dos seios e dos braços são bem delicadas parecem dos anos 90. Fico tentada a experimenta-lo mas o deixo em cima da cama e vou arrumar o meu cabelo.
Passo uma maquiagem sutil, contorno meus lábios com um lápis marrom, passo um batom nude no centro da boca espalho-o. Passo um gloss labial e pronto. Resolvo vestir o vestido mesmo a contra gosto.

Estaciono o carro no endereço mandado por ele e pego meu celular

"Cheguei."

Fico aguardando ele responder pra que eu possa sair do carro e enfrentar as pessoas que não conheço mas que sabem muito sobre mim. 
Vejo uma sequência de pontinhos, ele estaria a escrever um livro??
E no final não vejo nada, nenhuma resposta, bufo em expectativa e abaixo minha cabeça encostando a testa no volante

- Elizabeth que merda você está fazendo com sua vida!?

Solto irritada comigo mesma, ouço umas batidas na janela do meu carro e olho. Lá estava ele o protagonista dos meus pesadelos.
Desço do carro sendo observada por ele que examina meu corpo minuciosamente. 

- Lhe caiu muito bem.

Diz se referindo ao meu vestido e balanço a cabeça. Claro que ficaria bonito.

- Vamos.

Diz curto e o percebo tenso, então só enlaço meu braço no seu e sou guiada por um Rio sério e com o semblante irritado.

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