Único; Doce e Ardente

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Estava na beira da cama olhando para a janela meio aberta que mostrava a bela noite estrelada do lado de fora. Senti uma brisa entrando e suspirei, estava novamente sozinha em casa, meu namorado, Luís, tinha me deixado para ficar bebendo com os amigos em um bar qualquer daqui de Nova York.

Eu havia acabado de sair de um longo banho de banheira super quentinho e relaxante. Havia passado minha loção de hidratante com cheiro de cereja e colocado apenas uma calcinha de renda preta e uma das minhas camisetas largas o suficiente para me sentir confortável. Desembaracei meus longos fios escuros com as pontas dos dedos e em seguida fui até o interruptor desligando as luzes do quarto e deixando apenas a luz da noite entrar para iluminar o quarto.

Ao me jogar na cama macia e enorme respirei fundo ao morder o lábio inferior. Estava morrendo de vontade de uma boa foda. Fazia semanas que eu e Luís não tinhamos isso, era apenas uns toques e nada mais, ou às vezes nem isso tinha. Ele tinha trabalho demais para se preocupar, o que era - partircularmente - um saco. Desde que saimos do colégio, nunca mais tivemos uma boa noite de sexo, ele sempre prefere sair com os amigos do que ficar com a namorada.

Mas hoje não perderia a oportunidade de me tocar, precisava saciar a minha vontade, já que eu estava sem um acompanhante. Uma das minhas mãos desceu para o meio das minhas pernas tocando minha parte intima por cima do tecido fino da calcinha mesmo. Fiz movimentos circulares na região, mas não estava sentindo o tesão necessário.

Então rapidamente me livrei da calcinha a jogando em um canto do quarto e voltando a minha atenção para minha parte íntima agora livre do tecido. Senti a região totalmete lisinha, tinha me depilado naquela semana mesmo, estava pronta para um final de semana com meu "amado" Luís, mas o mesmo me deixou sem pensar duas vezes por alguns copos de cerveja e uma noitada com os amigos.

Filho da puta.

Tentei imaginar outro corpo nu ao invés do meu namorado. Isso é considerado traição, certo? Ah foda-se, eu estava sedenta demais por um bom toque á semanas. Penetrei dois dedos dentro de mim arqueando as costas para trás e fechei fortemente os olhos. Era desse tipo de relaxamento que eu necessitava, e nenhuma banheira quente com espumas me daria isso.

Tinha parado para pensar nessas últimas semanas e vi que Luís nunca soube tratar uma garota, diferente de seu irmão que sempre se mostrou bem afim de mim, mas nunca lhe dei uma chance, já que só tinha olhos para Luís Prescott, o irmão perfeito. Ele era o popular, diferente de seu irmão que era o quieto da turma que evitava brigas e saidas noturnas com qualquer garota que lhe dava segundas intenções.

Ao lembrar de uma cena com o irmão de Luís em que ele teve que tirar a camisa velha dos simpisons que usava por que eu sem querer havia derramado um liquido rosa nele, meu corpo estremeceu todo. Seu tronco era perfeitamente bem desenhado. Minha outra mão livre foi para debaixo da minha blusa encontrando meu seio livre e o apertando com vontade. Soltei um gemido baixo e totalmente satisfeito, sorri continuando os movimentos cada vez mais intensificados.

Parei de me mexer no momento em que escutei uma voz aveludada dizer:

- Esta precisando de uma ajuda princesa? Ou melhor, precisando de uma mãozinha amiga?! - Tirei os cabelos colados em minha testa e olhei para a silhueta grande no canto do quarto. Franzi a testa envergonhada não conseguindo identificar o rosto apesar do escuro, o homem estava usando uma máscara nos olhos pretas.

Me sentei na cama com o corpo encolhido tentando tampar a visão e pude ver seus labios se curvarem em um pequeno sorriso.

- Oh, não precisa se esconder de mim, Cecília. - Sua voz suavizou e começou a se aproximar da cama. Me senti ainda mais vulnerável.

Sweet SexOnde histórias criam vida. Descubra agora