Capítulo III

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E eu escutava da minha mãe

Que era bom ter alguém comigo

Eu não sou fácil de lidar

Mas também não sou impossível..

...

Draco acordou especialmente animado naquela manhã, tanto, que correu e pulou na cama de Blaise sorridente, seu pai havia solicitado um quarto penas para eles três, por que um apenas para o falso alfa seria muito arrogante e suspeito, depois de acordar Blas com um bom dia e alguns beijinhos infantis no rosto, ele seguiu saltitante para a cama onde Theo dormia serenamente.

Draco deitou ao lado dele, e começou a cutucar a bochecha dele com o indicador, ganhou um choramingo, o loiro não sabia dizer, mas algo naquele castelo fazia ele de sentir em paz, quase como uma magia pura e pacífica, seu ômega interior gostava disso, bom, seu ômega estava presente desde noite passada, o que era curioso, já que ele adorava ficar escondido para ajudar draco com o disfarce.

Depois de acordar ambos os garotos, draco se sentou em frente ao espelho, tomou sua poção, e seus remédios contra seu cio, por sorte, apenas duas pílulas por mês davam conta do recado, pegou a escova para pentear seus fios quase platinados, quando theo a tomou de sua mão, e silenciosamente começou a pentear os cabelos sedosos de draco de um jeito pensativo.

— Você parece ter acordado com um excelente humor, ficamos um surpresos.

— Seu cio está perto de novo? Você só fica assim quando ele está perto.

Blaise se ajoelha a frente do loiro, e abria uma caixa de veludo retangular com a principais joias de Draco, um suspiro vindo dele chamou atenção dos garotos.

— Eu estou ficando cansado, Não quero mais ser uma peça nesse jogo, como nos outros anos – Pegou alguns anéis e colocou sobre seus dedos com cuidado e delicadeza.

— Não pense muito nisso Dray, Estamos aqui com você, Blas e eu faremos tudo por você Dray.

Theo terminou de pentear as madeixas de deixou um beijo fraternal em seu rosto, o cheiro de Laranja cítrica começava a pairar no ar de forma serena, Draco já havia aceitado aquele cheiro, não era seu cheiro verdadeiro, era apenas uma máscara.

— Eu não sei o que seria de mim sem vocês.

— Tá brincando? A gente estaria perdido – Theo estava risonho ajeitando a gravata de Blaise que estava torta, os alfas estavam de excelente humor por terem sido acordados de maneira carinhosa pelo ômega.

Quando os três saíram de seu dormitório, a comunal estava uma bagunça, cheiros misturados, o que era insuportável ao olfato sensível do ômega, alunos com os cabelos bagunçados, roupas colocadas de maneira torta, a comunal em si estava um caos, mobílias tortas, lixo pelo chão, o que diabos havia acontecido ali, fora a atitude de certo alunos, que estavam falando como se fossem os donos do mundo, isso foi o suficiente para o loiro ficar enjoado, fora o barulho horrível que eles faziam, com um movimento rápido e totalmente espontâneo, Draco lançou um feitiço de silenciador, fazendo todos se calarem, o que chamou a atenção, logo os olhos de todos estavam no causador, vendo o trio transferidos ao pé da escadaria.

— Que ridículo. — A postura do loiro era impecável, um verdadeiro aristocrata. —  Confesso que cheguei a pensar que a casa das serpentes teria apenas alunos de elite, obviamente pelo visto eu estava enganado, vocês são um vergonha para a memoria de Salazar Sonserina, uma vergonha para o chefe de casa, e para Hogwarts, alunos de primeiro ano da grifinória se comportariam melhor que vocês sem sombra de dúvidas.       

O Amor (não) é pra mim ~ DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora