Jungkook mantinha em segredo sua família não convencional, escondendo-a da sociedade a contra gosto. O dono do corcel mais veloz da redondeza tinha tudo em suas mãos, até que numa noite com a lua de sangue em seu ápice, perdeu tudo que mais amava.
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“Amanhã é outro dia e você não terá que se esconder.”
Run Boy Run - Woodkid
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O início da noite era silencioso, embora fosse dezenove horas, as pessoas residentes da casa haviam se recolhido na busca pelo descanso e proteção do lar. Contudo, um dos adultos se mantinha acordado, sendo convidativo para ele cuidar do seu corcelescarlate, e assim faria Jungkook.
Decidido a se levantar, antes de qualquer solavanco, ele olhou para o lado oposto da cama e avistou seu companheiro Jimin, adormecido enquanto os braços envolviam o filho, Hoseok.
Sorrindo para sua família, ela permanecia em segredo aos olhos alheios. Desejava assumi-la na sociedade, porém, estavam em mil novecentos e quarenta, sofrendo com uma guerra militar prolongada.
Passando seus dedos médios no cabelo do homem, os desceu para tocar-lhe a maçã do rosto, este de aspecto angelical, vagando com sutileza sobre a tez com suas digitais ásperas.
Fazendo Jimin se mover, Jungkook notou seu filho passar a pequena mão sobre os olhos, parcialmente desperto. Um bocejo fino soou e bochechas eram estufadas quando lábios, que remetem a uma forma de ternura, abria-se.
— Durma, meu pequeno sol.
Ele pediu ao filho, aproximando-se rapidamente.
Hoseok lhe respondeu:
— Tive um sonho, papai…
A criança dizia entre novos bocejos e menear de cabeça para perto do peito do outro pai, procurando se aninhar a ele.
