Sozinha
Solidão
Desilusão
Podridão da alma
Que pede
Que grita
Se enfurece
Na calada da noite aparece
A depressão que toma o corpo
A mente
Entristece
Sozinha
E então que se mutila
Os pensamentos nublados
O vento que bate na janela
Que conversa comigo
Me alerta do perigo
O coração é sensível
Mal compreendido
Desvalorizado
Os sentimentos que querem gritar
Se concretizar
A porta que fecho toda vez que olho nos olhos
Eu olho nos olhos do perigo
Sempre me queimo
Sempre me afasto
Nunca relaxo
Sem deixar a brisa entrar
Sentir o sol na pele
O cheiro doce da flor nunca apreciada
Sozinha sem nunca ter sido amada