29- Não é o fim

517 58 21
                                    

Sara on

O stray kids me encontrou quando eu estava perdida:

Meu pai recebeu diagnóstico de esquizofrenia e eu decidi abrir mão do Taehyung para me dedicar a minha família.

Não era justo eu estar vivendo uma vida de sonhos viajando o mundo enquanto minha mãe lidava com meu pai e a doença sem mim.

Mas também não era justo arrastar Taehyung para esse furacão de tragédias, que a minha vida se tornou nos últimos anos.

Eu terminei nosso relacionamento, eu era agradecida a Deus por ter experimentado um pouco de felicidade. Mas era hora de focar na minha família.

Hora de deixar o mundo de faz de conta e voltar para minha realidade.

Não conseguia ouvir as músicas do Tae, então acabei procurando outros grupos e encontrei Stray Kids. Virei stay, meu bias é o bangchan.

A Bra sabia de tudo, do meu pai e do motivo do meu termino com Tae. Acho que se não fosse a Bra eu não teria conseguido seguir.

Graças a Deus meu pai está bem, sendo medicado.
E, no meio disso tudo, Stray kids veio para o Brasil e a Bra junto com Hoseok conseguiram que eu fosse ao show e os conhecesse pessoalmente.

Os meninos sabiam que eu era amiga do Hoseok, o que nos aproximou, principalmente Bangchan, em poucos meses estávamos namorando.

Mas aí vocês devem tá se perguntando: e por que tudo bem namorar o Chris e o Tae não?

Quando eu e o bangchan nos conhecemos minha vida estava melhor, meu pai estava bem.

Mas quando eu terminei o namoro com Tae eu não sabia o que iria acontecer e eu não queria expor minha família nem envolver Taehyung nos meus problemas.

Quando tudo melhorou, não achei justo com Tae voltar como se nada tivesse acontecido, eu não brincaria com o coreano que me viu quando eu ainda era invisível.

Sinceramente, eu realmente achei que seria melhor para o Tae ficar longe.

E o Chris apareceu, nosso relacionamento parecia tão simples e fácil. Mesmo sendo o líder do maior grupo da 4 geração de kpop. Era como nadar em um rio tranquilo.

Já Tae e eu éramos oceano:profundo, imprevisível e forte demais.

O problema é que por mais que eu quisesse e tentasse eu não deixei de amar o Taehyung e isso não era justo com o bangchan.

Eu resolvi contar tudo, obviamente Bangchan ficou triste, mas não tanto.

Acho que no fim nós dois não nos amávamos, apenas gostávamos da tranquilidade do nosso relacionamento.

Então Bangchan ficou confortável em terminar e ser um amigo.

Nosso namoro não durou muito, uns 5 meses.

Eu cheguei na Coreia para o aniversário do Jung João e obviamente aproveitei para rever Bangchan, que resolveu me acompanhar na festa por saber que reencontrar Tae seria difícil.

Mas pela primeira vez não senti insegurança ou medo ao reencontrar Tae eu simplesmente sabia que o coreano de sorriso quadrado era meu lar, meu aconchego, era quem eu queria na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença.

Eu só não sabia se era recíproco.

Eu passei a festa toda tentando me aproximar, mas Tae se manteve distante. Eu não forcei minha presença não queria deixá-lo desconfortável.

E quando eu já estava sem esperança, Bangchan me abraçou e sussurrou:

— O Tae ainda te ama, não desperdiça o amor de vocês e não duvida do amor do Taehyung — Chris da um de seus sorrisos lindos e vai embora.

Eu realmente duvidei do amor do Tae, porque no pior momento da minha vida eu sei que o coreano não me abandonaria.

Mas em alguns momentos eu cheguei a duvidar e em outros achei que seria egoísmo deixar Tae cuidar de mim.

Mas eu voltei para casa, voltei para o Taehyung. Meu Agostinho Carrara, meu coreano, voltei para ser a noona preferida do Tae manhoso.

...

— Já disse que amo seu cheirinho de limão noona?

—Só milhares de vezes — respondo com os braços ao redor do pescoço do mais novo.

Estamos no jardim da mansão da Bra e Hoseok e todos estão nos olhando como se fôssemos protas em uma cena romântica de fim de dorama.

Mas não é o fim.

É o início das nossas vidas.

Oi gente! To sem tempo por isso sumi, o capítulo não está grande e talvez não esteja bom, mas escrevi com carinho e do fundo do coração 🥰

Eu nunca te amei. Ainda. (Livro 6)Onde histórias criam vida. Descubra agora