── Quem é aquela mina? ── pergunto pro TZ vendo uma mina linda passando na rua.
── Sei lá. ── Tz responde simples e encaro ele puto.
── Como tu não sabe? Você tava no comando da porra toda, tem que saber de todo mundo nesse caralho. ── pego a porra do meu celular e tiro uma foto da mina distraída mesmo.
Cabeça baixa, fones de ouvido todo desgastado, cabelo cacheado e meio curto, olhos castanhos e tristes... porra que perfeita.
Passei a noite acordado pensando na mina, não conseguir tirar ela da cabeça e só pensando no quanto ela é minha, só minha.
No dia seguinte eu fiz meus trampos suave, ser dono do morro não é fácil mas dá pra se lidar. A noite, no memo horário de ontem eu to aqui na mesma rua.
── Eae. ── falo com a mina que toma um baita susto saindo do desvandejo.
── Ah, oi. ── diz baixo e tira o fones de ouvido.
── Tá suave? ── pergunto e molho os lábios com a língua.
── Sim. ── murmura meio confusa.
Me aproximo da mina e seguro a cintura dela. Recebo um empurrão que só me deixou uns dez centímetros de distância dela. Porra qual o problema dela?
── Você é louco? ── pergunta e bufo sem paciência.
── Você que é louca de tá me negando, quer fazer cu doce é?
── Nada haver ── ela diz e tenta passar mas seguro o braço dela ── Me solta!
── Arruma tuas coisas que amanhã nesse mesmo horário eu vou na sua casa te buscar.
Solto o braço dela e ela resmunga logo correndo entrando na viela, passo a mão no cabelo irritado.
🐊
Paro minha moto na frente da casa da mina, coço o queixo com as unhas e abro o portão sem paciência. Entro no quintalzinho da casa vendo ele limpo. Abro a porta da casa e não vejo ninguém.
Escuto os passos na casa e caminho até lá. Me escoro na porta do quarto vendo a mina colocar uns bagulho em uma mochila.
── Vamo logo. ── falo e ela toma um baita susto.
── E-eu não vou pra lugar nenhum! ── mas tá com muita coragem ── Eu saio daqui do morro, prometo sumir da sua vida, só...
── Bora logo nesse caralho! Se eu falei que é pra tu ir pra minha casa, é pra você ir, caralho! Tá surda, porra!? ── a mina começa a chorar e bufo com raiva ── Arruma logo esses caralho!
── Eu não quero ir... ── já chego perto dela e enfio minha mão no cabelo dela o puxando pra trás.
── Você vai por as suas porras na mochila e vai sair comigo, morô? Dois minutos. ── falo sério encarando ela fixamente.
Solto o cabelo dela e volto pro batente da porta encarando a mina. Respiro fundo e vejo ela colocar as porra na mochila.
Deu dois minutos e eu puxei ela sem paciência, fiz ela subir na moto e tive que que amarrar a mão dela na frente do meu corpo pra ela não pular da moto, vai que né?
Chego em casa e solto a mina, ela fica toda encolhida sem saber se pode entrar e casa. Faço um aceno com a cabeça indicando ela me seguir e ela faz em silêncio.
Entro dentro de casa sentindo o cheiro familiar que essa casa dá. Porra, pra mim tá tudo morto dentro dessa porra. Será que Athena não consegue mudar tudo?
Subo as escadas pro meu quarto e abro a porta do meu, entro e a mina vem atrás.
── Esse é teu quarto, tu vai dormir aqui comigo. ── dito ── Tu não pode sair de casa, não pode falar com macho e não pode me desobedecer. ── coço a nuca ── Me dá teu celular.
── Não. ── a mina diz na hora. Porra tá pedindo.
Olho pra ela que encolhe os ombros estendendo o celular. Respiro fundo e já peguei a senha desbloqueando o mesmo.
── Pode andar pela casa e fazer comida se quiser. ── falo e saio do quarto deixando ela sozinha.
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A Cara Do Crime
FanfictionEla fala que quer crime e eu sou criminoso Ela é da Zona Sul e eu sou cria do Rodo Ela fala que me ama, mas não me engana Que vagabundo nato não se apaixona Mas se for um lance é o bicho Pode fuder comigo que eu vou fuder contigo Tesão com perigo