02.

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── Quem é aquela mina? ── pergunto pro TZ vendo uma mina linda passando na rua

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── Quem é aquela mina? ── pergunto pro TZ vendo uma mina linda passando na rua.

── Sei lá. ── Tz responde simples e encaro ele puto.

── Como tu não sabe? Você tava no comando da porra toda, tem que saber de todo mundo nesse caralho. ── pego a porra do meu celular e tiro uma foto da mina distraída mesmo.

Cabeça baixa, fones de ouvido todo desgastado, cabelo cacheado e meio curto, olhos castanhos e tristes... porra que perfeita.

Passei a noite acordado pensando na mina, não conseguir tirar ela da cabeça e só pensando no quanto ela é minha, só minha.

No dia seguinte eu fiz meus trampos suave, ser dono do morro não é fácil mas dá pra se lidar. A noite, no memo horário de ontem eu to aqui na mesma rua.

── Eae. ── falo com a mina que toma um baita susto saindo do desvandejo.

── Ah, oi. ── diz baixo e tira o fones de ouvido.

── Tá suave? ── pergunto e molho os lábios com a língua.

── Sim. ── murmura meio confusa.

Me aproximo da mina e seguro a cintura dela. Recebo um empurrão que só me deixou uns dez centímetros de distância dela. Porra qual o problema dela?

── Você é louco? ── pergunta e bufo sem paciência.

── Você que é louca de tá me negando, quer fazer cu doce é?

── Nada haver  ── ela diz e tenta passar mas seguro o braço dela ── Me solta!

── Arruma tuas coisas que amanhã nesse mesmo horário eu vou na sua casa te buscar.

Solto o braço dela e ela resmunga logo correndo entrando na viela, passo a mão no cabelo irritado.

🐊

Paro minha moto na frente da casa da mina, coço o queixo com as unhas e abro o portão sem paciência. Entro no quintalzinho da casa vendo ele limpo. Abro a porta da casa e não vejo ninguém.

Escuto os passos na casa e caminho até lá. Me escoro na porta do quarto vendo a mina colocar uns bagulho em uma mochila.

── Vamo logo. ── falo e ela toma um baita susto.

── E-eu não vou pra lugar nenhum! ── mas tá com muita coragem ── Eu saio daqui do morro, prometo sumir da sua vida, só...

── Bora logo nesse caralho! Se eu falei que é pra tu ir pra minha casa, é pra você ir, caralho! Tá surda, porra!? ── a mina começa a chorar e bufo com raiva ── Arruma logo esses caralho!

── Eu não quero ir... ── já chego perto dela e enfio minha mão no cabelo dela o puxando pra trás.

── Você vai por as suas porras na mochila e vai sair comigo, morô? Dois minutos. ── falo sério encarando ela fixamente.

Solto o cabelo dela e volto pro batente da porta encarando a mina. Respiro fundo e vejo ela colocar as porra na mochila.

Deu dois minutos e eu puxei ela sem paciência, fiz ela subir na moto e tive que que amarrar a mão dela na frente do meu corpo pra ela não pular da moto, vai que né?

Chego em casa e solto a mina, ela fica toda encolhida sem saber se pode entrar e casa. Faço um aceno com a cabeça indicando ela me seguir e ela faz em silêncio.

Entro dentro de casa sentindo o cheiro familiar que essa casa dá. Porra, pra mim tá tudo morto dentro dessa porra. Será que Athena não consegue mudar tudo?

Subo as escadas pro meu quarto e abro a porta do meu, entro e a mina vem atrás.

── Esse é teu quarto, tu vai dormir aqui comigo. ── dito ── Tu não pode sair de casa, não pode falar com macho e não pode me desobedecer. ── coço a nuca ── Me dá teu celular.

── Não. ── a mina diz na hora. Porra tá  pedindo.

Olho pra ela que encolhe os ombros estendendo o celular. Respiro fundo e já peguei a senha desbloqueando o mesmo.

── Pode andar pela casa e fazer comida se quiser. ── falo e saio do quarto deixando ela sozinha.

A Cara Do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora