MAY ESPOSITO
Guardo a última peça de roupa no meu closet e fecho a porta saindo do meu quarto, indo para a sala encontrando a Ivete. Ela rebola e canta baixinho, enquanto ouve músicas com o seu fone via bluetooth. Seus cabelos estão presos em um coque despojado e usa uma blusa social branca, com um shortinho preto em baixo.
Prendo meu lábio inferior com meus dentes e ando bem devagar na ponta dos pés caminhando atrás dela para lhe dar um susto. Prendendo uma risada e quando estou perto o suficiente eu me agacho, passando a minha unha na sua panturrilha fazendo ela pular na ponta dos pés soltando um grito agudo. Me levantei rápido soltando uma gargalhada alta jogando a cabeça para trás. Ela se virou embravecida com a faca apontando em riste para mim — com um extinto eu dei um passo para trás, levantando as mãos dizendo um "uuuh" —, ela pôs a mão no peito e largou a faca na bancada.
— Oh sua porra, ficou doida foi? Quase que eu cometo um assassinato, está certo que, às vezes você merece morrer, mas mais agora não. Ainda não chegou o seu momento. — sua voz sai arfante.
Levo a mão no peito fingindo ofendida. — Nossa, obrigada pela parte em que me toca. E não precisa ficar assim, que foi em, está devendo?
— Estou, minhas faturas do cartão são um exemplo, talvez.
Pressiono minha boca formando uma linha fina.
— Entendi. Bom, isso é só para saber se você está esperta. Agora mudando de assunto, descascou os alhos? — pergunto, com as mãos na cintura encarando a sua silhueta.
Ela está encostada na bancada e a luz sobressaia em seu rosto deixando ela com um contraste bonito. Onde realçava cada pedaço da sua pele. Daria uma bela imagem para um quadro. Seus cabelos também brilham por conta da luz.
— Sim e nunca mais me peça isso, meus dedos estão fedendos. — dramatizou.
— Ah não seja tão dramática assim depois o cheiro sai.
— Que seja! Você sabe cozinhar? — me olhou com uma sobrancelha levantada em descrença.
Lancei um sorriso em sua direção.
— Não muito, porém o pouco que eu aprendi com a minha governanta da para eu sobreviver. Ela está doente e eu disse para ela ficar em casa para se recuperar 100% antes de começar a vim trabalhar. Não quero que ela piore.
— O que ela tem?
— Ela não quis me dizer, acredito por não querer que eu me preocupe com ela ou que eu gaste dinheiro com ela.
— Coitada e o que você vai fazer?
— O fácil do fácil. Um spaghetti à bolonhesa.
Lambeu os seus lábios.
— Nossa minha barriga já roncou. — passou a mão na barriga.
— Esfomeada. — abri a geladeira tirando de lá alguns temperos que irei colocar na carne, sendo assim caminhei em sua direção e coloquei o tomate e o pimentão na sua mão. — Corte esses também, só que bem pequeno.
— Se tá brincando né? — me olhou atônita.
Franzo a minha boca para o lado e nego com a cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
DESEJO ALÉM DO LIMITE ©
Fanfiction+ 18 | May Esposito é uma mulher de vinte e três anos que com muito esforço e dedicação conseguiu erguer a sua empresa de modas na Itália. Hoje ela faz muito sucesso e tem a sua vida ganha. Uma mulher com muitas ideias e enche os papéis do jeito que...