Sally:Após meu episódio de raiva, acabei dormindo, em seguida sou acordada horas depois com Lucienne chamando-me. Bocejo, não durmo bem assim, faz uns dias.
- Pelo visto teve uma boa soneca.
- Melhor impossível.
Noto seu olhar preocupado, as marcas na minha bochecha não doia tanto, dever o remédio que ela mais cedo aplicou.
- Temos visita e esta na hora do jantar.
Olho em direção a janela, surpresa por esta noite. Incrível como dormir me faz perde a noção do tempo.
-ah, refere-se a noiva do Morpheus? Não irei jantar com eles, ele já me irritou o bastante a tarde.
firmo meu tom,Levanto da cama pegando a roupa que Lucien segura nas mãos.
- Não, senhorita. Imaginei que não iria jantar com eles se esse fosse o caso, mas quem está lá é uma amiga do mestre. Bast. Seria bom que conhecesse ela.
Suspiro, dirigindo-me ao banheiro, paro olhando o reflexo, em destaque esta as minhas cicatrizes futuras. Espremo os lábios insatisfeita de como estou. Poucos dias passaram e pareço tão acabada... Relaxo os ombros, tomo um banho nada demorado, porém queria ficar ali em baixo a eternidade inteira se pudesse. Saio do banheiro já vestida, nada contra as roupas da Lucienne, mas ela não fazem meu estilo, ainda mais quando usa esse categoria de roupa desde de que cheguei aqui. Não aguento ficar de calça o tempo todo! Faço uma trança no cabelo, deixando para trás. Apenas alguns fios deslizam sobre meu rosto. Apenas isso que posso fazer por mim, saio do quarto pisando fundo com as botas até a sala de jantar onde encontro o eles, o casal do ano sentado na ponta e a convidada na outra ponta deixando Morpheus no meio. Nao consigo olhar nos olhos do Sonho, porém dou-lhe um lance leve para a convidada e mostro um sorriso oprimido. Sento de frente para a mesma, que tem olhos claros, não sei se são azuis ou mel... São lindos, assim como o cabelo albino e sua pele morena. Ela está séria, dá até um certo medo.
- Mais uma convidada, Morpheus? Ela é sua noiva, mas e essa? A madrinhas?
Debocha rindo, a voz dela é um pouco grave, sedutora e passa um ar selvagem.
- Ela é a humana que contei.
Os olhos da mulher para sobre os meus de maneira curiosa e então, sorrir. As presas mostram-se, presas, isso mesmo. Não é só a voz que é selvagem. "A Humana" Foi como ele disse... Não somos amigos.
- Sally, a humana, muito prazer.
Digo com certa ironia em resposta a frase do Morpheus. Ela balança a cabeça.
- Bast. Gostei de você. Sally a humana.
Acompanho o sorriso dela, parece até que aprovou algo. Notei, pois ela lança um olhar para o sonho.
- Então, da onde veio, Bast?
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Sr.Sandman EM REVISAO
FanfictionEla sonha com algo que não sabe o que é, não ouve a voz, não consegue toca-lo nem mesmo vê-lo. Apenas sente a respiração em seu pescoço com a sensação de está sendo tocada lentamente. Como se aquilo a chamasse toda vez que sonha, fazendo seu coração...