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Abri os meus olhos lentamente, tudo estava branco e isso doíam um pouco minha vista, pisquei algumas vezes para tentar anestesiar a dor; e para meu alívio, tudo voltou ao normal.

Quero dizer, nem tudo estava normal.

Acordei em um tipo de sala de estar que nunca tinha visto antes; suas mobílias eram casuais, não eram chamativas, mas era simples e bonito – gosto de coisas assim.

Me levantei do chão e comecei a me aventurar no novo habitat, olhando casa canto do lugar com curiosidades estampadas em meus olhos.
Enquanto andava, minhas mãos se passava sobre a parede lisa de cor salmão.

Porém, parei de andar ao ter minha atenção roubada pelo barulho de panelas que ecoou atrás de mim. Me virei de costas e inclinei minha cabeça para o lado, curiosa.
Meus olhos se arregalaram um pouco ao notar um corredor fundo e no final uma porta rosa – esse corredor estava aí e eu não tinha percebido?

Mas os corredor nem era o que me chamava a atenção, e sim a porta rosa – a maldita porta rosa.

Inclinei minhas pernas para frente e em frente dentro do corredor que poderia muito talvez ser meu último lugar antes de ser assassinada por algum espírito ruim – se quisessem gravar AnnaBelle 4, ali seria o local perfeito para um exorcismo.

Cada passo que eu dava, eu senti meu corpo se afundando e minha respiração ficava ofegante. Chegou em um certo momento em que minhas pernas não conseguiram suportar a pressão do lugar, bati minhas mãos no chão ao meu corpo ter caído no chão.
Nem tinha percebido que abri minha boneca tentando recuperar o fôlego, sentir também o líquido salgado do meu suor frio descendo de minha testa e rolando pelo meu rosto.

Por que, por que sempre é assim??

— [S/N]... — Escutei alguém me chamando, levantei minha cabeça com dificuldade e minha visão acabou ficando turva; porém, eu conseguia apenas ver o corpo de uma mulher com um lindo vestido branco, o breu consumia todo o seu rosto me impedindo de ver seu rosto.

Engoli em seco ao rosto da mulher se levantar lentamente, tentei me mover, mas meu corpo se tornou pedra; ficando imóvel no lugar, apenas os meus olhos que ficaram trêmulos e meu peito subia e descia rapidamente.

Depois de longo segundos de silêncio, meu coração deu um salto quando o rosto da mulher levantou para minha direção bruscamente.
Meu pavo ficou ainda pior quando notei que os olhos e a boca da mulher era apenas buracos pretos sem fundo. Tentei gritar, mas o som garrou em minha garganta e então a dor veio de uma vez.

— DESISTA!! — gritou a mulher, parecendo que sua voz ecoou em minha cabeça fazendo ficar ainda pior minha dor. Até que flores rosas saíram bruscamente de seus olhos e bocas, em uma quantia absurdamente grande; vindo em minha direção antes que eu pudesse gritar por ao menos ajuda.

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Abri meus olhos e levantei meu corpo bruscamente da cama, colocando minha mãos sobre minha cabeça enquanto eu tentava recuperar o meu fôlego.
Olhei ao meu redor e percebi, para minha sorte, que estava em um lugar que eu reconheço muito bem; meu quarto de hospital.
Suspirei me jogando meu corpo de volta para o colchão com meus braços esticados, e então meus olhos fitaram o teto branco.

Novamente, esse maldito pesadelo novamente. Nem sei a quanto tempo eu sonho com esse tipo de sonhos, que no final sempre tem aquela mulher horrenda.

Pulei da cama quando a porta abriu bruscamente ao meu lado, sorri fraca já sabendo quem era.

— Cadê?? Cadê o militante??? — Praguejou Milene, com uma vassoura em suas mãos, olhando casa canto do meu quarto.

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⏰ Última atualização: Feb 24 ⏰

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 𝗙𝗹𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗠𝗼𝗿𝘁𝗮𝘀 - Imagine Katsuki BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora