𝑺𝑬𝑰𝑺.

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– Me vê a mais forte que você tiver, Dazai!

– Olha só para você Sigma. Chegou de viagem agora e já quer uma assim.

– Ele terminou comigo, não que eu ligue, eu já tô superando.

– Ah, sim. Com certeza!

–  Cadê o casal? – O homem olhou para trás, parecendo surpreso por não ver os amigos ali.

– Eu… que seja. Devem estar se comendo em algum lugar.

– Bem que você queria estar também, né Sigma?

– Eu poderia estar, só não estou porque não quero!

– Eai, Nikolai!

– Tudo bem? Faz um tempo, hein. Me dê uma cerveja, por favor.

– Na medida do possível. Realmente, como foi conhecer os pais do rato? – Colocou a cerveja do albino em cima do balcão. – Aí.

– Eu estou aqui, sabia? E você vai beber
10 da manhã, Kolya?

– Você quer, Fedya?

– Um gole. – O albino sorriu, entregando a bebida para o namorado, que logo depois do primeiro gole o devolveu. – Os meus pais odiaram ele.

– Que mentira! – Ele olhou incrédulo para o moreno, como se ele tivesse o dito que matou milhares de pessoas. – A gente nem viu eles para falar a verdade. O Fyodor não queria falar com eles, então a gente só ficou indo em museus e galerias.

– A minha mãe não quer nem ver a minha cara, imagine a sua.

– Ela ia me amar. – Jogou os cabelos para trás, aparentemente achando que era a rapunzel.

– Confia. Para ela você é o diabo, não, pior que o diabo. Afinal de contas, você roubou o filho dela e o está fazendo pecar.

– Luxúria é um pecado que a… aí Fyodor. – O moreno o olhou com uma careta e o beliscou. – Tá parecendo um psicopata me olhando assim.

– Eu nunca pequei.

– Roubo de acordo com Deus é pecado, sabia, querido?

– Quando foi que eu roubei alguma coisa? – Ele olhou com dúvida para o namorado, mesmo já sabendo o que viria a seguir.

– Roubou meu coração. – Os outros dois que estavam olhando aquela cena, não poderiam querer tanto não estar.

– São 10:00 da manhã, gente, deixem de ser dois boiolas, pelo amor de deus. – Sigma falou com um tom de nojo na voz, o que fazia jus a sua cara no momento.

– Vocês estão é com inveja que são dois solteirões.

– Melhor ser solteiro, assim eu pego quem eu quiser. – O moreno enfaixado gritou de dentro do quiosque, logo em seguida aparecendo com quatro copos nas mãos.

– Olha só, o Dazai trazendo bebida para a gente.

– Que trazendo bebida para você o que, Nikolai. Eu estou guardando esses copos, porque eu não pretendo ser torturado pelo Kunikida hoje.

– Mudando de assunto, vocês querem ir naquele bar que inaugurou esses dias hoje a noite? – Sigma perguntou, terminando de bebericar a sua bebida, que aliás, era bem mais fraca do que a que ele havia pedido.

– Por mim a gente já tá lá.

– Quer ir? – Nikolai olhou para o namorado, que somente confirmou com a cabeça. – A gente também vai.

– Ótimo! Às 22:00 todo mundo lá na frente.
Dazai, preciso de carona.

– Eu sei. Vou te buscar às nove e meia, sem atrasos. – Os amigos levantaram do balcão, logo se dirigindo a parte de trás do quiosque, que era onde haviam estacionado o carro.

Versos meus tão seus | Soukoku Onde histórias criam vida. Descubra agora