001. Renascimento

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— Tokyo —

— Renascimento —

Paz, liberdade, para muitos algo tão comum e natural, que até se esquecem de seu enorme valor.

Nos marcantes anos de 1991, algo corria solto, homens e mulheres que matavam para viver, pondo a comida na mesa apartir do assassinato, os chamados "Assassinos de Aluguel". Aquela década ficará conhecida pelo maior número de assassinos de toda a história.

Numa grande mansão, ouve-se o som de animadas gargalhadas, a procura dessa voz, acharia um homem, já de certa idade, cheio e com uma barba feita, branca como a neve do inverno, em suas mãos ostentava anéis das mais diversas joias. Sua risada seguia enquanto que ao seu lado, estariam duas belas mulheres, cada uma tendo um copo de vinho em mãos.

Kumori Chiaki: Chefe da família Kumori de máfiosos.

— Tragam mais vinho! Hahaha!!! — ordenou o homem, voltando a gargalhada.

Em uma parte isolada daquela grande mansão, um calabouço, um ar de pobreza, reforçado pelas condições precárias daquele lugar, um homem trajado de forma formal, portando em suas mãos uma arma, estaria naquele lugar mórbido, apontando sua arma para alguém.

— Está surdo?! — indagou o homem num tom sério. — Kumori-san, está pedindo mais vinho! Ande logo antes que acabe com sua diversão!!

Em oposição a arma do homem e toda a riqueza de Kumori, estaria em sua frente um garoto. Seria magro, roupas rasgadas, com exceção de uma coleira de cachorro que estaria presa em seu pescoço, seus curtos cabelos pretos bagunçados, uma feição morta e fria como gelo, havia um diferencial no rapaz, em seu olho esquerdo um azul lindo como uma safira, em seu olho direito, um verde brilhante como uma esmeralda.

Apesar de seus olhos diferentes, aquilo que mais se destacava no garoto seria sua feição, uma feição morta, ambos os olhos não possuiam brilho, até parentava não estar vivo.

Kurumi Kuni: Escravo da família Kumori.

Perante a situação, ele se levantava e andaria para fora daquela masmorra, em suas mãos uma garrafa de vinho, os olhos vazios de Kurumi se destacavam, com ele realizando o ato a base de chicotadas do homem, estaria fraco já que fazia dias, talvez meses, que não comesse uma refeição decente. Apesar disso ele seguiria.

"Quem sou eu? Bem, eu sou... Quem eu sou mesmo? Já faz anos que minha existência perdeu o valor... Na verdade, ela nunca teve. Nem pros meus próprios pais, antes mesmo de aprender a andar, eu já tava num orfanato" pensou Kurumi.

Alguns anos atrás, numa fazendo em algum lugar do Distrito Shimoina

Kurumi corria por aquelas terras, um sorriso brilhante e olhos cheios de luz e emoção, uma diferença clara com seu futuro. Junto dele estariam uma grande quantidade de crianças, todos garotos.

— Ei!! Kuni!! — diria um dos garotos com um sorriso em seu rosto e cercado de outras crianças. — Vamos brincar!!

— Vamos!! — respondia Kurumi, num tom claro de animação vendo seus amigos.

Seus dias eram assim, a mais pura diversão, brincadeiras sem fim, sorrisos, uma vida ideal.

Em meio as brincadeiras uma figura se acrescentava, uma mulher de cabelos castanhos presos num coque, utilizando uma roupa de servente e um sorriso numa feição de maior pureza.

Kana Kowan: Dona do orfanato Kowan.

— Crianças!! Venham! — ditou Kona para as crianças. — Está na hora do jantar, venham por a mesa enquanto eu faço a comida! — acrescentou calmamente a mulher enquanto as crianças seguiam seu pedido.

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⏰ Última atualização: Oct 14, 2022 ⏰

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