Josué Um Garoto Corajoso.

O porão

A casa onde morava parecia tão bela e silenciosa, porém a noite em seu quarto Josué conseguia escutar diversos barulhos vindo de seu porão esses barulhos por algumas vezes conseguia se identificar, como grunhidos baixos, algo se arrastando até mesmo alguma coisa caindo no chão, ele já havia comentado para seus pais sobre o assunto, mas ambos sempre falavam a mesma coisa, que a casa era antiga, estava sempre em movimentação e que era normal escutar esses barulhos, mas os mesmos nunca tinham sequer ouviram esses tais barulhos que o garoto sempre dizia, nem seus próprios irmão ouvia, algumas vezes acordou seu irmão para fazê-lo ouvir os barulhos que vinham do porão, mas nada. Assim então nem quis acordar o mais velho, pois provavelmente ele também não escutaria, mas naquela noite ele estava disposto a descer até o porão, assim que os barulhos começasse, para ver com seus próprio olhos de uma vez por todas o que estava havendo lá, o que há de tão estranho, havia dentro daquele porão.
Logo a noite caiu e lá estava ele em sua cama fingindo estar dormindo e esperando que todos em sua casa fossem dormir e a casa ficar em total silencio e breu, para começar os barulhos e assim foi feito era perto da meia noite quando começou, Josué deu um pulo de sua cama pegou sua lanterna dentro da gaveta do bidê que estava ao lado de sua cama, acendeu a mesma, foi até a porta colocou a mão na maçaneta e girou lentamente a abrindo, colocou de imediato a luz de sua lanterna iluminando o extenso corredor escuro de sua casa, olhou todos os quartos garantindo que todos estivessem a dormir, assim que se certificou que todos estavam adormecidos , andou até a porta do porão, e para sua surpresa por de baixo da porta conseguia ver algumas luzes, respirou fundo dizendo a si mesmo que agora era a hora de ver o que a final estava lá, estendeu o braço e colocou a mão na maçaneta e a girou abrindo a porta, desligou sua lanterna pois as luzes que vinham iluminava a escada e assim ele desceu a escada,com cuidado e medo, seu coração estava acelerado e sua respiração ofegante, mas assim que seus olhos viram o que estava fazendo os barulhos que muitas das vezes não o deixava dormir seu coração quase saiu pela boca, estava tão assustado que escorregou e caiu sentando no último degrau da escada, era uma aranha enorme.
"Tinha que ser aranha" pensou ele, odiava aranhas, tinha medo delas.
A enorme aranha fazia tantos grunhidos altos que doía seus tímpanos, como que seus pais e irmãos nunca tinha escutado, ou tê-la visto era um bicho enorme, com medo subiu as escadas correndo novamente, com medo dela ter o visto, foi para seu quarto se tapou com seu cobertor apavorado, estava em choque, se destampou por alguns instantes para olhar ao redor vendo buracos, aquela imensa criatura estava fazendo seu ninho ali, havia um buraco enorme em sua parede pelo que imaginava ela transitava pela casa por estes buracos. Respirou fundo e pensou, tinha que agir, dar um fim naquele bicho horripilante, mas como certamente um inseticida não daria conta dela, ele precisava de ajuda, mas ninguém a via além dele... Escutou algumas batidas na parede ao seu lado, sentiu seu corpo congelar, tirou o cobertor sobre si novamente e ligou a lanterna... Quando viu um segundo buraco se formando em sua parede mostrando as primeiras patinhas enormes da aranha para fora em desespero Josué pulou para fora de sua cama e saiu do quarto correndo até a lavanderia pegou o veneno e uma vassoura, por mais que aquilo não seria o suficiente, ele não iria desistir, então o Garoto correu até o porão, que a aranha o seguisse até lá, e lá estava ela, fazendo mais barulhos altos e desta vez o esperando na ponta da escada, o menino respirou fundo e começou a espirrar os veneno nela que fazia cada vez mais grunhidos e recuando para trás, foi então que pegou a vassoura e começou a bater nela, mas a criatura arrancou a vassoura de sua mão e jogou longe e pulou em cima do menino que fechou os olhos com medo e começou a gritar em desespero e pavor, em questões de segundos seus pais aparecem no porão tirando a aranha de cima do garoto, assim que Josué abriu os olhos viu a aranha que agora estava em seu tamanho normal já sem vida no chão, seu pai colocava veneno no buraco onde estava a sair mais aranhas pequeninas, então escutou sua mãe falando que no dia seguinte iria chamar o dedetizador para terminar com aquelas pragas.
Josué respirou fundo aliviado em saber que não veria mais elas ali e que seu medo era tão grande de aranhas que imaginava que a aranha que vira no porão era enorme.