Guilhermina, uma típica jovem de classe alta, no auge da sua beleza, acorda numa noite chuvosa, sem as suas lembranças, sem sequer saber algo sobre si mesma, e com um lindo homem loiro que se diz seu marido. Sendo guiada pela intuição, ela decide co...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 13 - Parte 3
Ela me pediu para fugir da festa com ela, e vendo como uma oportunidade perfeita para ser lembrado por ela, eu aceitei a sua proposta. Pensei que se passássemos um tempo juntos, até que amanhecesse, por exemplo, no dia seguinte ela lembraria de mim. Eu não sabia como ela reagiria quando estivesse sóbria, pois não tive tempo para pensar em como causar impacto positivo na vida dela, estava apenas me deixando levar pela maré, lembrando das palavras de Mattia, me incentivando a seguir meu plano de um jeito ou de outro.
Guilhermina me pegou pelo braço e me levou até o andar de baixo, onde a sua festa estava acontecendo. Ela disse que precisaria da minha ajuda para sair despercebida, já que se vissem ela saindo, ou fariam muitas perguntas, a impedindo de ir embora, ou seus amigos iriam querer ir com ela, já que não gostariam de vê-la acompanhada de um desconhecido, ainda mais quando ela já tomou várias.
Nós estávamos prestes a sair pela entrada dos funcionários, quando Mina ouviu a voz de uma das empregadas, e logo me puxou para dentro de um armário apertado, nos deixando no escuro.
— Ah, droga! Se elas me verem vão correndo contar para o meu pai. E não é difícil me ver, a minha roupa é extremamente chamativa. — Diz ela suspirando, quando uma ideia me vem à mente.
— Tira essa bota e o seu robe. — Disse já tirando o meu paletó, pensando em como não a reconheceriam caso ela usasse.
Sinceramente... onde é que eu fui me meter?!
— Ah, entendi o que quer fazer. Mas daí vou ter que ficar descalça, meus pés foram cuidados num spa ainda ontem, eu vou ficar cheia de calos. — Ela tira o seu robe, assim como a sua bota, me fazendo balançar as cabeças para o lado, com um sorrisinho de canto.
— Se for preciso eu te levo no colo, patricinha.
Ela ri e eu a ajudo a pôr meu paletó, fechando os botões do mesmo, que fica largo e grande em seu corpo. Por ela sempre usar bota, eu achava que era uma garota mais alta, mas agora a vendo descalça bem na minha frente, é que eu percebo o quão baixinha ela é.
— Isso é cheiroso. Eu gosto do seu cheiro, que perfume você usa? — Ela diz e eu comemoro internamente, pensando no quanto foi bom ter estudado cada pequeno detalhe sobre essa garota.
— Desculpa, patricinha, mas não vou revelar a minha cereja do bolo para você. Vem, parece que elas saíram, agora dá para sairmos despercebidos. — Abro a porta, espiando para fora e verificando que não há ninguém até a porta dos funcionários.
— Você disse que me carregaria até lá! — Ela diz e eu a encaro, sem acreditar que ela levou isso a sério.
Mas há um biquinho em seus lábios, assim como seus braços que estão sugerindo me segurar. E dou uma risada desacreditada, mas logo passo meus braços pelo seu corpo, a segurando fortemente contra mim, enquanto ela agarra o meu pescoço.
