Tudo corria bem na vida de Jeon Jungkook. Uma casa para morar, emprego estável e um amigo para se divertir nos finais de semana.
Mas nem tudo são flores, e Jungkook percebeu isso quando recebeu sua demissão.
Agora ele estava sem emprego, sem dinh...
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Já se passavam da meia noite e Jungkook não parava de se remexer na cama. Saber que Jimin dormia no outro cômodo e não podia lhe fazer companhia, estava o deixando ansioso.
Até aquele momento, Jeon Jungkook não sabia que necessitava tanto dos braços aconchegantes dele.
Já cansado daquilo tudo, o moreno se levantou e começou a caminhar silenciosamente em direção à porta do seu quarto. Abriu-a, tentando não fazê-la ranger e acabar acordando seu pai.
— Jimin, tá acordado?
Ao escutar o sussurro dele, Park se sentou na cama preguiçosamente e fitou a cabeça do moreno para dentro do quarto.
— Jungkook, o que está fazendo aqui? Seu pai pode te ver.
— Ele está dormindo, não se preocupa. — O mais novo adentrou o quarto, fechando a porta logo em seguida — Te acordei?
O loiro negou com a cabeça, dando espaço para que ele pudesse se aconchegar ao seu lado.
— Não conseguiu dormir? — Jungkook negou — Eu também não.
Os dois ficaram apreciando a companhia em silêncio. Os dedos de Jungkook brincavam com os de Park, deslizando-os vez ou outra pelo braço desnudo do loiro.
— Sabe... — Jeon entrelaçou suas mãos e ergueu um pouco a cabeça, fazendo seus olhares se encontrarem — Eu iria te entregar uma coisa depois daquele dia na casa da árvore, mas aí eu acordei com uma carta sua na minha porta dizendo que iria embora.
O moreno se levantou e foi até o guarda roupa, pegou uma pequena caixinha e voltou para a cama.
— Estava planejando isso desde o primeiro momento em que tive certeza que gostava de você, estava apenas esperando algum sinal de que meus sentimentos fossem recíprocos. — Jeon abriu a caixinha e sorriu — E aquele momento foi o sinal que tanto pedia em silêncio nessa cama todas as noites. Depois do nosso beijo, voltei para casa e ensaiei na frente do espelho várias e várias vezes o que iria te dizer no dia seguinte. Mas...
Jimin encarou o teto, e a culpa que sentiu naquele dia voltou com força total, fazendo seu coração se apertar ainda mais dentro de si.
— Mas o dia que era pra ser o melhor de nossas vidas, foi o pior de todos. As palavras do meu pai, assim que terminou de ler a carta, não saem da minha cabeça.
Park Jimin engoliu o nó que se formava em sua garganta e finalmente conseguiu falar.
— O que ele disse?
— "Eu sinto muito filho, mas acho que o Jimin não volta mais." Foi a partir daí que eu realmente desabei, e não fui eu mesmo por um bom tempo.