Uma Mãe Substituta《Michaeng》

Capítulo 05

Elas se olharam por um breve momento até que Mina reagiu.

— Pense bem, é perfeito, meu filho teria uma pessoa maravilhosa como mãe e eu não precisaria mais me preocupar com isso.

Chaeyoung apenas desviou o olhar.

— Sunghoon se acostumou com seus feromônios e parece que não vai mas aceitar os de mais ninguém, não quero que ele fique doente, você também teria dinheiro, comida e casa, não lhe faltaria nada, mas você tem que cuidar do meu filho acima de tudo.

Mina estava nervosa agora, ela sabia que o rosto de Chaeyoung estava quase inexpressivo, mas agora ela queria ver alguma expressão em seu rosto, mesmo que mínima, mas não havia nada.

— Então... Quer que nos casemos para dar estabilidade ao pequeno Sunghoon?

— Sim, claro que eu te darei garantia de divórcio, você pode ter um relacionamento fora do casamento, e eu de minha parte poderei ficar com quem eu quiser, ninguém tem que atura ninguém, só peço que cuide de Sunghoon até que ele tenha 12 ou 13 anos de idade, que se adapte às novas mudanças e seja autossuficiente, depois, se você quiser, podemos nos divorciar.

Chaeyoung apenas permaneceu pensativa e pela primeira vez ela começou a rir.

— Bobagem... Não brinque com isso, senhora, o que eu ganho já é mais do que suficiente e com um pouco mais de esforço encontraria uma boa esposa para que possa cuidar do pequeno Sunghoon.

Mina suspirou e soltou a mão dela.

— Sabia que não iria convencê-la tão facilmente, mas por favor jovem Son, pense nisso, me dê sua resposta daqui uns dias.

Fazia 2 semanas desde aquela proposta e Chaeyoung estava pensando demais nisso.

Ela sabia que precisava de dinheiro mais do que ninguém, porque tinha alguém importante em sua vida que estava doente. E era sua avó. A única pessoa que a ama e aprecia.

E era por isso que ela estava com Yunho, ela sabia da avó dela e lhe prometeu que quando ela se casasse  com ele teria direito à sua fortuna, que era muita, mas ela não tinha tanto tempo quanto imaginava.

Mas se aceitasse, estaria brindo a mão de sua "própria felicidade".

Foi muito difícil, mas o câncer estava progredindo e sua avó havia sido diagnosticada precocemente, o que era bom, sua família era só as duas e não tinham muito dinheiro.

Na verdade Chaeyoung dependia de sua vó para sobreviver, mas ela queria ser alguém e ajudar sua vó no futuro, então com esforço ela estava na universidade com bolsa de estudos, mas ultimamente ela trabalha dia e noite antes de ir para a mansão Myoui, o que era cansativo, mas sua única amiga a convenceu que poderia ser sua salvação financeira.

Mas sua vó era alguém mais importante em sua vida do que qualquer coisa.

— Para começa eu já tinha desistido da minha própria felicidade ao aceitar o pedido de Yunho. – sussurrou para si  mesma.

Sua vó precisava iniciar a quimioterapia e medicamentos o mais rápido possível. E isso era exasparente para Chaeyoung.

E com essa resolução ela tinha que aceitar a proposta de Mina.

Naquele noite, quando Mina chegou em casa tarde da noite. Chaeyoung estava esperando por ela.

Mina a viu e tinha uma ideia do assunto.

— Acho que você chegou a uma decisão,  certo?

Chaeyoung assentiu — Sim...

— Bom, então faremos uma cerimônia em 3 messes.

Os olhos de Chaeyoung se arregalaram em surpresa. — Não! – respondeu alto. – Não pode demorar tanto!

Mina ficou surpresa que a garota estava praticamente gritando.

— Porque não? – Mina perguntou.

— Só não é conveniente esperar tanto, vamos nos casar manhã se possível Sr. Myoui, só precisamos de um documento legal né?

— Se isso não te fizer mudar de ideia, está bem, mas não seria melhor fazer uma cerimônia adequada?

— Não é necessário, não é como se nos casamos porque nos amamos.

Mina concordou com a resposta dela, mais por algum motivo ela estava chateada.

— Tem razão, amanhã pelo menos vista uma roupa decente de uma futura esposa.

Chaeyoung assentiu e se retirou para seu quarto.

— Ela é uma pessoa muito seca e nada sentimental pelo que vejo. – Mina murmurou.

No dia, seguinte ela está vestida com seu traje habitual, uma camisa com mangas cinzas e uma saia até o joelho da mesma cor.

— Eu disse para você usar uma roupa decente e menos formal.

Olhando para si mesma respondeu. — Me desculpe, mas é a única coisa decente entre todas as minhas roupas, não importa, certo?

— Não importa, vamos. – Mina disse com um suspiro.

E assim, com um pedaço e testemunhas, assinou sua própria sentença de infelicidade.

[...]

Embora tudo tenha acontecido muito rapidamente, não mudou nada depois que se casaram.

Chaeyoung ainda tinha sua rotina de cuidar do Sunghoon e ir para a faculdade e Mina continuava trabalhado até tarde e algumas noites ela não voltava para casa. Nada fora do comum, excerto que um pedaço papel as uniu.

Embora fosse parecer um pouco atrevida, Chaeyoung havia pedido dinheiro de compensação a esposa, o que fez Mina pensar o quanto ela estava necessitando.

Mas foi um dos acordos que saiu de sua boca, então ela não comentou sobre.

Mina deu uma alta quantia. Ela também pediu às empregadas que ficassem de olhou em sua agora esposa lhe dissessem a hora em que ela chegava ou ia para algum lugar.

E era o que Mina esperava, Chaeyoung saía as noites ou às vezes deixava o pequeno bebê sob os cuidados das babás e empregadas, só voltava tarde da noite, no dia seguinte.

Isso, claro, incomodou Mina, pois a jovem não estava cumprindo parte de seu acordo que era cuidar de seu filho em todo momento possível. Mas ela acreditava que, se a confrontar-se, estaria fazendo algo contrário ao que havia concordado originalmente, e que elas poderiam sair com quem quisesse. Então ela guardou sua raiva pra si.

Da parte de Chaeyoung, ela havia usado o dinheiro para pagar dívidas e parte do tratamento de sua vó e adiantamentos, se possível. Ela também acompanhava a vó às consultas e em seus sintomas adversos que a deixava preocupada, ver alguém que amava tão doente a deixava triste.

E ela está a presa em um rotina tão cansada e devastadora.

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