[YEONKAI]
Usando de seus livros como escape para seus problemas em casa com os pais, Yeonjun vai à uma cafeteria diariamente para se jogar de cabeça em um mundo alternativo e cheio de magia.
Kai vê um garoto extremamente bonito lendo sozinho enquant...
oioi, tyunsadic aq e estou extremamente feliz e empolgado com este projeto! espero de coração q gostem desta história tanto quanto eu!
(agradecimento especial ao meu namorado q me ajudou bastante com conselhos e a levantar meu astral enquanto escrevia <3 servindo também como minha inspiração para desenvolvê-la – pois alguns momentos são baseados em fatos reais nossos).
boa leitura!! (๑•ᴗ•๑)♡
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
YEONJUN
— Você está mantendo uma aberração dentro de nossa casa — meu pai diz. — Como quer que eu me comporte desse jeito?
— Sei lá! — mamãe responde. — Faça que nem eu e finja que ele continua sendo seu filho normal.
Eu soluço.
— Ah, claro. Fingir que ele não gosta de outros garotos e se esfrega com um todos os dias.
Minha visão está embaçada. Só vejo água. E o chão ao qual estou encarando.
— Pelo amor de Deus! — minha mãe exclama. — Pode ao menos esperar ele completar a maioridade?
— Não aguento nem um minuto mais — ele diz, a voz carregada de nojo. — Até quando iremos fazer esse teatrinho?
— Não falta muito para o aniversário dele. Até lá, vamos tentar tratá-lo como alguém normal.
Meu peito se aperta e solto um gemido de dor, ajoelhando-me em frente a porta do meu quarto, usando-a como apoio enquanto choro em silêncio, sem soltar qualquer som. Não consigo mais gritar.
Estou cansado.
Minha garganta se fecha em um nó apertado e começo a hiperventilar, tentando trazer ar de volta aos meus pulmões. As lágrimas caem consecutivamente, uma atrás da outra. Minha cabeça lateja.
Isso tem acontecido desde que me assumi gay, alguns meses atrás.
Eu estava pronto. Bom, pensei que estivesse.
As palavras me acertaram como facas e flechas ao mesmo tempo, sem me dar tempo de desviar ou me proteger.
Desde então, eles me tratam como se eu fosse estranho, ou estivesse doente. De qualquer forma, já não sou mais visto como filho deles. E, como os próprios disseram, é questão de tempo até me expulsarem daqui e deixar meu futuro em minhas mãos. Não que já não estivesse, porém, não terei mais o apoio que preciso. Tanto emocional quanto financeiro para a faculdade. E depois dela.
Sento no chão apoiando as costas na porta, encarando um ponto fixo enquanto mais e mais lágrimas molham minhas bochechas e limpam minha alma. Estou aguentando muita coisa e sufocando meus sentimentos até o dia em que irei explodir.
