Por: Diogo 🔥
Não gostava de me meter, mas agora eu tinha essa curiosidade em mim.
Eduarda era uma lagarta que tentava a todo custo ir para o casulo, ela quer se libertar mas não consegue por se manter acomodada sempre com as mesma coisas.
Mas ela iria muda, e eu, estarei lá para ajudá-la no que for preciso.
Por: Eduarda ✨
Voltei para casa chorando e sentindo o ódio tomar conta do meu corpo, meu pai não tem direito de me prender assim.
Guardei o carro na garagem e abri a porta de casa, não havia ninguém ali e então eu subo direto pro meu quarto.
Meu celular tocou revelando minha mãe e pra acabar com aquilo de uma vez, eu atendi.
Eduarda: Oi.
Flávia: Você já está em casa?
Eduarda: Sim.
Flávia: Graças a Deus, por quê você saiu sem avisar? Eu conversei com você mais cedo, filha.
Eduarda: Quando você e meu pai vai entender que não sou mais uma criança? Eu posso sim sair sem avisar ninguém.
Flávia: Por mim você pode fazer o que quiser, o problema é o seu pai, você sabendo o jeito dele... custava avisar? Eu te ajudaria e não aconteceria o que aconteceu.
Eduarda: Meu pai surta com tudo.
Flávia: Você sabendo disso e dando corda.
Eduarda: Você está dizendo que a culpa é minha? — Pergunto indignada.
Flávia: Não coloque palavras na minha boca, Duda.
Eu realmente não estava acreditando naquilo, a minha própria mãe contra mim.
Desliguei sem ao menos responder, levantei minhas mãos até meu rosto em completo desespero.
Meu celular tocou mais uma vez e eu imaginei ser ela, mas não, era quem eu menos queria conversar naquele momento.
Pensei em não atender, mas não conseguiria dormir sem saber o que ele queria me dizer.
Marcos: O que você tem na cabeça? Como você sai sem avisar ninguém?
Eduarda: Eu tenho vinte e dois anos.
Marcos: O que não justifica a sua irresponsabilidade.
Eduarda: Irresponsabilidade? Eu passei meu dia inteiro trancada naquele escritório lendo e relendo aquelas merda que você jogou no meu colo, eu nem sequer almocei e você ainda me chama de irresponsável?
Marcos: Era sua obrigação e você estava ciente do que viria daqui pra frente.
Eduarda: Obrigação minha? Eu odeio aquela empresa, eu odeio tudo que você me obriga fazer.
Marcos: Eduarda, não me faça volta e lhe dar uma surra — Falou em um tom mais duro.
Eduarda: O senhor nunca fez isso, não vai ser agora que vai fazer.
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Separados por um andar
Teen FictionUm andar pode separar duas pessoas, mais nunca dois corações;