Capítulo 009

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Por: Diogo 🔥

Não gostava de me meter, mas agora eu tinha essa curiosidade em mim.

Eduarda era uma lagarta que tentava a todo custo ir para o casulo, ela quer se libertar mas não consegue por se manter acomodada sempre com as mesma coisas.

Mas ela iria muda, e eu, estarei lá para ajudá-la no que for preciso.

Por: Eduarda

Voltei para casa chorando e sentindo o ódio tomar conta do meu corpo, meu pai não tem direito de me prender assim.

Guardei o carro na garagem e abri a porta de casa, não havia ninguém ali e então eu subo direto pro meu quarto.

Meu celular tocou revelando minha mãe e pra acabar com aquilo de uma vez, eu atendi.

Eduarda: Oi.

Flávia: Você já está em casa?

Eduarda: Sim.

Flávia: Graças a Deus, por quê você saiu sem avisar? Eu conversei com você mais cedo, filha.

Eduarda: Quando você e meu pai vai entender que não sou mais uma criança? Eu posso sim sair sem avisar ninguém.

Flávia: Por mim você pode fazer o que quiser, o problema é o seu pai, você sabendo o jeito dele... custava avisar? Eu te ajudaria e não aconteceria o que aconteceu.

Eduarda: Meu pai surta com tudo.

Flávia: Você sabendo disso e dando corda.

Eduarda: Você está dizendo que a culpa é minha? — Pergunto indignada.

Flávia: Não coloque palavras na minha boca, Duda.

Eu realmente não estava acreditando naquilo, a minha própria mãe contra mim.

Desliguei sem ao menos responder, levantei minhas mãos até meu rosto em completo desespero.

Meu celular tocou mais uma vez e eu imaginei ser ela, mas não, era quem eu menos queria conversar naquele momento.

Pensei em não atender, mas não conseguiria dormir sem saber o que ele queria me dizer.

Marcos: O que você tem na cabeça? Como você sai sem avisar ninguém?

Eduarda: Eu tenho vinte e dois anos.

Marcos: O que não justifica a sua irresponsabilidade.

Eduarda: Irresponsabilidade? Eu passei meu dia inteiro trancada naquele escritório lendo e relendo aquelas merda que você jogou no meu colo, eu nem sequer almocei e você ainda me chama de irresponsável?

Marcos: Era sua obrigação e você estava ciente do que viria daqui pra frente.

Eduarda: Obrigação minha? Eu odeio aquela empresa, eu odeio tudo que você me obriga fazer.

Marcos: Eduarda, não me faça volta e lhe dar uma surra — Falou em um tom mais duro.

Eduarda: O senhor nunca fez isso, não vai ser agora que vai fazer.

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