Como é ser pai
Izuku não tem dormido muito ultimamente, Katsuya está a ter os primeiros dentes e isso o torna mais chorão do que já é. São três da manhã e eu pulo da cama, era mais um dos episódios de choradeira.
— Hum, o Katsuya acordou? - Izuku se move sonolento entre resmungos.
— Shii! Dorme, eu resolvo isso. - Já que já estava em pé, não havia razões dele se levantar também.
Ele concordou e em segundos desmaiou de sono, caminho até o quarto do meu filho, ligo as luzes e vejo sentado no berço, nem consegui achar piada do seu rosto chorão, esse era mesmo de dor.
— Mama, humm— chorava em seu berço.
— Ei, campeão, a mamã está a dormir, vem pro pai. — Soltei as minhas feromonas para o deixar mais calmo e parece que surtiu algum efeito — Pronto filho, vai passar, o papá vai ajudar.
— Dada, naun! - resmunga alguma coisa.
Não entendo o que ele quis dizer, deve ser mais uma das palavras aleatórias que ele aprendeu, mas desci com ele e pus alguns desenhos animados, já que ele não tinha febre. No começo ele ficou preso ao meu pescoço, mas depois não pode resistir aos sons do desenho. Balanço os meus pés enquanto ele via televisão.
— Naum! Bhuaaaah— atira o comando no chão.
— O que foi? Já cansou deles? Não precisa chorar filho! Pronto, já passou — dou batidinhas em seu rabinho para o fazer calar...hum! Ele está com febre. Procurei pelo telemóvel e não o achei, então decidi ligar pelo fixo, já que tem uma agenda do Deku ao lado dele... aguardei um pouco e no terceiro toque ele atendeu.
— Alô, doutor!
" Bom-dia dia, aqui é o doutor Mirio, com quem falo? - sua voz esboçou cansaço. Estamos todos no mesmo barco."
— Desculpa acordá-lo, é o Bakugou, o Katsuya está com febre e não deixa de chorar.
" Ah, Bakugou! Reconheci o choro, ainda têm o xarope que recomendei? Vai ajudar a baixar a febre, acredito que ele também não queira comer, então o Izuku não pode cortar o peito agora."
Eu tentei lembrar da mini farmácia, que tem lá no quarto. — Sim, o ben-u-ron? Okay, entendi.
— Sim, dá a mesma medida e o segredo para ele parar de chorar vai ser o contacto com o seu corpo.
— Okay! Mas ele já está no meu colo. — E nem para de berrar.
— Retira a roupinhas dele e a tua t-shirt, depois deixa ele deitado no seu peito e solta feromonas de proteção. Ele está com dor e isso gera insegurança e dependência nos bebês.
— Muito obrigado, doutor, desculpa por incomodar-te.
— Não tem problema Bakugou, qualquer dúvida pode voltar a ligar.
Encerro a chamada e vou no armário dos remédios do Tsuya e acho o santo xarope, então dou o xarope a contragosto do pequeno monarca — Tu és muito manhoso, o xarope é bem docinho até.
— Naum! — diz chateado. Ele ainda soluçava por causa do choro, retirei as suas roupinhas e retira a minha t-shirt. Deitei-me com ele no sofá e o mesmo ficava mais calmo à medida que soltava as minhas feromonas.— Refilão, o dodói vai passar
— Hum...— dá algumas fungadas.
Como esse pirralho dá trabalho, sorri ao ver o seu rostinho fofo a dormir. Aaah! Hoje tenho trabalho, santo kami! Já são quase 5 da manhã.
Meus olhos estavam pesados e também peguei no sono.
6h! Credo, eu dormi demais! Pulei da cama em um piscar de olhos, lembro vagamente de ter subido com o mini faz alguns minutos e ter me sentado na cama para ler alguns relatórios e parece que apaguei. Depois de estar devidamente arrumado, desci as escadas, onde encontrei a minha beldade a fazer o pequeno-almoço.
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Eu sei como você se sente!- (ABO Bakudeku)
RomanceSinopse: Desde a infância Izuku tem um amor platónico por Katsuki Bakugou, o alpha mais popular da escola, não só por ser aterrador, mas também por ser muito atraente. Pelo que tudo indica seu amor o odeia mais que tudo. Pelo menos é assim que o peq...