Por; Diogo 🔥
Cheguei cedo na empresa e afim de trocar umas palavras com a Eduarda, queria saber como ela estava e o que mais aconteceu ontem.
Bati na porta da sua sala e não tive nenhum retorno, ela não tinha chegado, pensando eu que isso duraria alguma horas e quando fui ver durou o dia todo.
A tarde chegou e com ela a minha obrigação de levar os documentos que me fizeram passar horas com Eduarda, mas o problema era, cadê a chave do escritório? Perguntei a todos e ninguém conseguia resolver e só me restou uma saída. Marcos.
Ele todo sério disse que ela retornaria para a empresa.
Resolvi adiantar as coisas e pedi para agendarem a escolha das joias para amanhã.
Liguei para as empresas filiais e pedi para esperarem um pouco, Marcos exigia prazo mas eu sabia que sem os documentos não haveria progresso para eles também.
Estava saindo do escritório no térreo quando um furacão pequeno passou correndo em direção ao elevador.
Diogo: Eduarda? — Falei em um bom tom e ela parou me esperando — Iae — Entrei no elevador.
Eduarda: Oi — Ela falou agoniada apertando o botão do último andar.
Ela era única que não seguia os padrões da empresa em relação as roupas, a vestimenta em si era calça e as mulheres que não queriam usavam saia, daquelas bem "secretária" colada, que sinceramente deixava a mulher bem gostosa. Mas ela não precisava disso, as perna torneadas totalmente expostas fazia qualquer um babar por ela.
Diogo: Vai quebrar assim em — Falei me referindo ao botão que ela apertava com força.
Eduarda: Eu preciso chegar lá em cima o mais rápido possível , ou eu vou me mata se eu não conseguir mandar os documentos.
Diogo: Eu já falei com as filiais, eles vão aceitar — Falei calmo e ela parou me olhando.
Eduarda: Falou? — Assenti — Nossa, muito obrigada — Ela sorriu, mas fechou logo em seguida — A escolha da joias — Respirou pesado.
Diogo: Remarquei para amanhã, a escolha tem que ser com cautela até porquê é uma coleção e as peças são raríssimas e escolhidas com cuidado — Disse a ela suavizando seu rosto de novo
Eduarda: Você é um anjo? — Gargalhei.
Diogo: Estou fazendo meu trabalho.
Eduarda: Seu trabalho é me salvar?
Diogo: Não tecnicamente, mas se precisar... tamo aí — Falei dando ombros e ela sorriu.
O elevador parou no andar dela e sentada bem no começo havia umas quinze mulheres, olhei aquilo sem entender e Eduarda bateu a mão na testa.
Eduarda: Pedi para abrirem vaga para secretária — Respondeu minha pergunta silenciosa e eu ri de sua cara.
Diogo: Isso eu não vou poder te salvar.
Eduarda: Você já fez demais — Falou e foi em direção a secretária de seu pai, falou algo a ela e foi para sua sala, a segui e entrei assim que ela abriu.
Diogo: Me de os documentos que eu encaminho.
Eduarda: Faria isso por mim? — Ela fez uma cara de alívio e eu sorri olhando aquela mulher.
Sabe lá Deus o que tinha acontecido para ela ter se atrapalhado tanto hoje.
Diogo: Já falei é o meu trabalho.
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Separados por um andar
Ficção AdolescenteUm andar pode separar duas pessoas, mais nunca dois corações;