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Ao Castelo o Cavaleiro

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Ao Castelo o Cavaleiro

"Ao castelo o cavaleiro
vinha vindo sua via,
sem saber que procurava,
nem saber que encontraria.

As armas eram de ouro,
a lança na mão trazia.

Fechadas eram as portas,
mas co’a lança já batia.

As salas eram escuras,
e ninguém nelas vivia.

Só na torre uma princesa
esperava e gemia.

Prisioneira ali ficara
à espera de quem viria,
sem dama que a cuidasse,
ou donzelas e honraria.

Com a lança o cavaleiro
contra as portas investia.

Sentindo as portas forçadas
a princesa gritaria,
se não fora a liberdade
que a lança lhe prometia.

Já se rompem essas portas
com que o pai a defendia
dos homens e suas lanças
que mais que tudo el’ temia.

Mas este de lança erguida
já está na sala sombria.

E pela escada da torre
logo logo ali subia,
ao encontro da princesa
de que ele não conhecia. [...]"



—O poema acima  foi publicado em VISÃO PERPÉTUA  (1982)—

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