Metin sentiu o corpo de Clara, colado ao seu, naquele abraço dos que não se viam há meses e cuja ausência tinha sido um peso difícil de suportar. Aspirou o cheiro de Clara, como para acreditar que era real o fato de estar finalmente com ela em seus braços.
- Você voltou para mim! - o som da voz agradável de Clara saiu abafado, pois ela tinha o rosto afundado nos ombros largos do marido.
- Eu nunca parti de você, meu amor. - Metin tinha os olhos marejados quando afastou gentilmente Clara de si e com as duas mãos em seu rosto olhou naqueles olhos verdes que o faziam sentir-se perder-se e encontrar-se.
- Não quero nunca mais ficar longe de você. - O tom era o de súplica, mas a intenção da jovem sultana era de aviso.
O sultão beijou a cabeça, testa e lábios de sua esposa, concordando com o fato de que nova separação, fosse por qualquer motivo, não deveria acontecer. Mas não disse nada.
- Preciso me banhar meu amor. Estou sujo da viagem. Depois serei totalmente seu.
- Eu quero ir com você ao hammam. Posso ajudá-lo no banho. - Disse Clara com um sorriso malicioso e delicioso.
Metin tomou-a em seus braços, após perceber seus pés descalços e foram ao Hammam particular do pavilhão.
Tia Sumru já havia deixado no local várias toalhas e preparado os vapores do banho de seu senhor, assim, quando o casal de amantes adentrou no hammam, o mesmo estava agradavelmente morno e úmido.
Clara ajudou o marido a retirar a armadura que ainda vestia, assim como as botas e diferentes malhas que o protegeram tanto dos ataques quanto do frio. Percebeu muitos ferimentos no corpo musculoso do sultão, mas não disse nada ao tocar cada um, como que se fazendo isso, pudesse apagar as memórias tristes.
Metin auxilou a esposa a despir-se do vestido que mal a protegia dos já frios dias e noites do começo de inverno, tocando na pele fria e fina de Clara, que ele tanto conhecia e amava.
Foi a sultana que segurando a mão de Metin o conduziu para o centro do hammam e pediu para que ele se sentasse para que ela pudesse começar a ensaboá-lo com a esponja vegetal e os sabões e óleos preparados com todo o cuidado e destreza por mestre Nureddin.
O sultão abraçou a cintura da esposa e encostou o rosto barbudo no ventre de sua amada, enquanto ela continuava a auxiliá-lo em seu banho.
- Eu tenho cócegas na barriga - disse-lhe rindo Clara, quando ele começou a beijar seu ventre, enquanto Clara trabalhava nas costas largas do sultão.
Metin levantou-se e abraçou Clara pelas costas, beijando o pescoço elegante da esposa enquanto suas mãos seguraram com delicada firmeza os seios da mulher. As mãos dela foram em direção à cabeça do marido, enquanto as dele deslizavam dos seios tocando todo seu abdômen.
- Eu gostei da nova depilação - disse-lhe Metin, explorando com os dedos a região desnuda, fazendo com que o corpo de Clara estremecesse com um prazer crescente.
- Eu quero você dentro de mim meu sultão - disse Clara com as mãos nas nádegas do marido, já curvando o corpo para a frente, louca para relembrar os momentos que há meses, desfrutara com seu amado.
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O SULTÃO E A PRISIONEIRA
Chick-LitO sultão e a prisioneira é uma história romântica, porque narra o relacionamento ideal e, por isso, fictício, entre um homem e uma mulher. O protagonista é o avesso do homem que encontramos no presente e, a história, como uma ficção, apenas utiliza...