10 - Conhecendo o passado

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Claire

Hoje tinha sido um dia mais leve em relação à trilha em si, a distância era menor, mas em compensação a chuva atrapalhou bastante. Chegamos ao Refúgio encharcados e com frio. Foi ótimo termos comida quente disponível e poder ficar dentro do ambiente aquecido por um bom tempo, conversando e bebendo vinho, até que a chuva passou e as pessoas começaram a dispersar. Jamie foi montar a barraca dele e fiquei com meus amigos.

Geillis e Louise começaram a me interrogar sobre minha noite com Jamie, querendo todos os detalhes sórdidos. Joe, que já nos conhecia bem e sabia o que viria dessa conversa, se levantou alegando cansaço e foi para a barraca.

- E então, C, conte-nos tudo! Hoje pela manhã acordei com alguns gemidos suspeitos... Como foi dormir com a raposa? Ele é proporcionalmente grande naquele lugar como é o resto do corpo? Dizem que o tamanho das mãos e dos pés são proporcionais ao do pau, e então, é verdade? – Começou Louise.

- Não vou falar com vocês sobre isso, por favor!

- Como assim, não vai falar? Claro que você vai falar! Nós não escondemos essas coisas umas das outras! Afinal somos melhores amigas!!! – Reforça Geillis – Conte logo, vocês transaram? Posso ver na sua cara que sim! Você está toda vermelha! E então, foi bom? A raposa é competente?

- Bem, digamos que foi de longe o melhor sexo que já fiz, e isso porque estava muito frio e estávamos preocupados em não acordar todo mundo em volta... Nem quero pensar em como seria se estivéssemos em um local decente e sozinhos!

- Uauuu, eu sabia! Estou com um pouquinho de inveja, sabe... – Geillis brincou.

- Sim, mas não se faça de santa, eu vi muito bem a troca que vem acontecendo entre você e aquele brasileiro, qual o nome dele mesmo?

- O nome dele é Tom. Ele é bem gostoso, não é?

Conversamos por algum tempo e comecei a sentir falta de Jamie, já que ele não tinha voltado. Saímos para investigar as condições do banho e ficamos desanimadas ao constatar que também não tinha água quente.

Fui até a barraca de Jamie e chamei baixinho por ele. Como não tive resposta abri o zíper da barraca e o encontrei dormindo, deitado de barriga para cima, com as mãos sobre o peito. Tirei minhas botas e entrei na barraca, sentando ao lado dele. Ele era tão lindo, os cabelos ruivos encaracolados, os olhos meio puxados, os longos cílios avermelhados. Ele parecia tão em paz que fiquei com pena de incomodá-lo. Enquanto eu olhava ele abriu os olhos e me viu. Na mesma hora abriu um sorriso lindo:

- Estou sonhando? Acordei e encontrei um anjo dentro da minha barraca!

- Anjo é? Um anjo faria isso? – Eu me estiquei toda em cima dele e comecei a beijá-lo completamente. Abri o casaco dele e enfiei as mãos por baixo da camiseta. Ele se encolheu todo com minhas mãos geladas. Passei as mãos por todo seu peito musculoso, apertei os mamilos e fui descendo pelo abdômen. Ele me olhava intensamente, observando meus movimentos. Passei os dedos pela cintura dele, circulando o cós da calça. Em seguida enfiei a mão na calça para encontrar seu membro semi-duro e quente. Ele gemeu quando o peguei firmemente em minha mão. Iniciei alguns movimentos leves e fui aumentando a pressão e a velocidade. Rapidamente ele ficou muito excitado, mal contendo seus gemidos. De repente ele inverteu nossas posições me colocando por baixo. Beijou e lambeu meu pescoço, abriu meu casaco e levantou minha blusa, lambendo minha pele arrepiada, tentando lamber meus seios que estavam cobertos pelo top que eu usava, resmungando de frustração quando não conseguiu. Estava muito frio para tirarmos as roupas, mas seria impossível parar agora. Ele saiu de cima de mim e puxou minha calça para baixo, junto com a calcinha. Reclamei um pouco do frio e ele voltou para cima de mim sussurrando que iria me esquentar. De fato, a pele dele queimava na minha. Em algum momento ele tinha tirado a própria calça e cueca. Abri as pernas e ele naturalmente se encaixou entre elas. Ele me beijava e esfregava o pau em mim, pressionando na entrada, mas sem penetrar. Eu estava louca de tesão, coloquei a mão da bunda dele e puxei para mim. Ele riu, sussurrando com a voz rouca no meu ouvido:

Ano SabáticoOnde histórias criam vida. Descubra agora