5 - wine and honesty

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Depois de patrulhar a ilha com Seasmoke, Aemma o levou para o foço e voltou para o castelo andando. Voar a ajudava a pensar.

O resto do dia passou tranquilamente. Enquanto Rhaena ficava com Joffrey em suas aulas, Aemma lia para Luke enquanto ele dormia.

Passou tanto tempo ali com ele que só levantou quando percebeu o céu escuro através das janelas. Beijou a cabeça do irmão mais novo, saiu do cômodo e fechou a porta.

Aemond estava parado olhando pra o céu, os braços apoiados no parapeito enquanto o vento gelado soprava em seu rosto.

O rosto de Aemma estava preso em seus pensamentos. Primeiro o olhar de decepção durante a conversa deles e depois o rosto corado quando ela entrou no quarto e o viu.

Ele sabia que não era um grande exemplo de beleza, sabia que a safira que ocupava o espaço de seu olho podia causar repulsa nas pessoas, mas ele não queria que Aemma fosse uma delas.

Ele suspira e esfrega as mãos no rosto.

Onde ele estava com a cabeça? Estava ali a dois dias e já não sentia firmeza em suas escolhas de vida.

Ninguém poderia ter tanto poder sob seus pensamentos. Não era normal e com certeza acabaria com sua vida.

Ele desperta de seus pensamentos quando escuta os sinos tocando e os guardas correndo. Em seguida os gritos zangados de sua sobrinha.

— Eu não quero saber se tem um barco se aproximando, eu quero ver meus irmãos agora — Aemma grita do lado de fora do quarto.

A porta se abre e Sir Erryk empurra gentilmente a menina para dentro do cômodo.

— Sinto muito, alteza — ele diz com uma expressão agoniada no rosto — mas são ordens da rainha, você e seus irmãos tem que estar seguros a qualquer custo — o rosto da garota se contrai com raiva.

— Garanta que meus irmãos e Irmã estejam bem — ela diz apenas.

— Eu venho buscá-la quando Sir Harrold  voltar da costa — o cavaleiro diz e sai do quarto trancando a porta.

Aemma finalmente vira-se para encarar o tio. Aemond vê o rosto da garota corar mais uma vez. Como era possível? Ele estava de tapa olho, não deveria parecer tão repugnante.

— O que está acontecendo? — ele pergunta ignorando o sentimento de rancor.

— Tem um barco sem bandeira perto na praia, não fizeram nem uma movimentação suspeita, mas Daemon estabeleceu alguns protocolos de segurança, então temos que esperar — Aemma explica sentando em uma das cadeiras perto da lareira.

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