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── Athena! ── Maycon me grita quando estou prestes a sair de casa

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── Athena! ── Maycon me grita quando estou prestes a sair de casa.

── Eu! ── respondo e Budah me olha impaciente.

── Vem cá. ── bufo e entro em casa novamente.

Vejo ele sentado no sofá e caminho até ele, o mesmo me puxa para seu colo e me sento em sua perna

── Eu vou jogar hoje, cinco horas. ── concordo com a cabeça ── É pra você tá lá, beleza?

── Tá bom. ── respondo e ele sorrir.

── Te amo. ── me beija e retribuo.

Maycon aperta minha cintura e em seguida minha bunda, tento sair do seu colo me remexendo.

── Não fode, Athena! ── reclama alto e olho pra ele confusa.

── O que eu fiz? ── pergunto e ele bufa.

── Você é muito gostosa. ── beija meu pescoço e me arrepio sem querer ── Tô te querendo muito.

── Mas você já me tem... né? ── pergunto confusa.

── Não dessa forma. ── arregalo os olhos entendendo ── Isso...

── Vamo Athena! ── Budah me grita.

── Tá avisada em. ── me beija e finalmente saio.

── Sente esse cheiro? ── olho para Budah confusa ── Cheiro de liberdade, né Athena.

── Ah, espero que agora dê certo. ── resmungo e olho realmente impressionada para as ruas.

Saudade que eu estava de andar por um lugar sem ser dentro de casa.

── Você não vai fazer isso. ── Budah diz vendo eu tirar o chinelo.

── Tenho que aproveitar. ── digo simples e suspiro sentindo o asfalto em meus pés ── Que saudade...

── Tá tá, você tem um ponto, mas vamos logo pra você decorar essa favela. ── me puxa pela mão.

── Mas pra que decorar? ── pergunto a seguindo com custo.

── Pra quando você fugir, saber onde ir. ── a olho.

── A probabilidade de eu fugir de novo é zero. ── resmungo e ela me empurra de leves ── Cadê o Michael?

── Tá... Michael! ── grita e vejo a criança correr pela rua ── O que tu tá fazendo aqui!?

── Brincando ué. ── ele me vê e sorrir ── Tinha Theninha.

── Oi, bebê. ── o abraço fortemente ── Todo suado...

── To brincando, tia. Ó, cinco e cinquenta eu vou jogar. É pra você ta lá, beleza? ── sinto que já escutei isso hoje.

── Tudo bem, vou tá lá.

── E você vai pra onde agora, senhora flores ? ── cruza os braços me intimidando.

── Aí menino, tchau! ── Budah me puxa.

── Não, vou atrás!

── Muleque, você tava brincando

── Eu tava, no verbo passado. ── seguro sua mão pra ele não andar no meio rua.

── Vamo tomar um sorvete, ótimo Theninha.

── Vim na hora certa. ── Michael diz todo orgulhoso e eu rir.

Andamos bem, decorei cada cantinho porquê fiquei encantada. Paramos pra tomar sorvete e era quatro e meia.

── Fala feio! ── Budah diz no telefone.

── Cadê minha mulher? ── já sei quem é.

── Tá aqui. ── aponta o celular pra mim e eu dou um tchauzinho.

── Coisa linda, tão vindo já!?

── Que nada, tio! ── Michael aparece do meu lado comendo sorvete.

── O que esse pivete tá fazendo aí?

── Ele é um intruso. ── Budah xinga e gargalho.

── Venham logo pra não perderem o horário.

── Tá bom. ── Budah diz e desliga ── Poxa, chatão.

Fico em silêncio pois tem uma miniatura do Maycon ao meu lado.

── Ô tia, quando você vai lá em casa pra fazer um rango brabo? ── Michael pergunta.

── Ela nem pode sa...── olho mortalmente para Budah.

── Fala com seu tio, gatinho. ── respondo e ele concorda.

Tomamos nosso sorvete com calma, quando era quatro e cinquenta estávamos indo pro ginásio, aqui e muito grande. De verdade.

── Só macho bonito, que delicia. ── Budah diz analisando os jogadores e tive que rir.

── Aí, budinha. Só você mesmo. ── falo.

── Iiii, ó lá meu dindo! ── Michael fala e vejo Maycon sair do vestiário sem camisa.

Tá, ele é gostoso.

── O que tem de gostoso, tem de ruim. ── Budah diz

── Quem?

── Seu homem, ué. ── resmunga.

── Vocês já ficaram? ── pergunto curiosam

── Meu irmão, Athena, eca. ── faz cara de nojo.

── Nunca se sabe. ── falo e tomo um susto quando beijam a minha bochecha.

── Tá gatona em. ── Maycon diz e me beija rapidamente ── Olhos só em mim.

── Tá bom. ── ele me beija novamente e sai.

São dois times, o com camisa e os sem. Orochi visivelmente é o do sem.

── Carai, que sono. ── Budah resmunga ── Vou comprar um dogão pra nós, cuida dela, Michael!

Ela sai e ficamos assistindo o jogo, toda hora que eu percebia, estava sendo observada por Orochi. Que fez dois gols.

── Vai Michael! ── Maycon grita enquanto está abraçado comigo ── Porra mano, não faz um gol.

Como meu hot-dog calmamente.

── Dá um pedaço aí, parda.

Estende o hot-dog na altura de suas mãos.

── Ah pô, faz igual lá no aniversário do Michael. ── ele quer que eu dê na boca dele?

── Tá bom. ── levo até seus lábios e ele morde.

Orochi mastiga me encarando fixamente, ele termina de comer e me enche de beijos.

Eu até tento não cair... mas fica difícil.

A Cara Do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora