Brunna
- Por que eu tenho que usar essa roupa?
- Porque você fica lindo nela. - Termino de arrumar a gola da camisa e ele me encara, fazendo uma linda careta.
- Mas ela coça.
- Coça aonde?
- No meu bumbum. - Prendo o riso quando vira o corpo, mostrando aonde a bermuda o incomodava.
- Talvez não seja a roupa e sim você que não lava seu bumbum direito.
- É, talvez... Mas é porque eu não gosto de água muito quente... - Da de ombros, saindo do quarto e me deixando sozinha, enquanto enfia a mão por dentro da pequena cueca do homem aranha. Fecho os olhos, me segurando para não rir da cena.
Deus, como pode serem tão parecidos?
- Amor, você viu meu coturn... Uau! - Ela para na porta, me olhando de cima a baixo e eu sorrio, sentindo meu rosto corar.
- Gostou? - Pergunto dando uma volta em meu pronto eixo e ela sorri, se aproximando.
- Eu amei!
- Jura? Não está exagerado só pra um jantar em família?
- Você nunca exagera, meu amor! - Segura minha cintura, distribuindo alguns beijos em meu pescoço e sinto minha pele arrepiar. - Você ficou linda nesse vestido e vai ficar ainda mais linda sem ele.
- Não comece algo que não possa terminar...- Digo, me entregando a suas carícias e ela aperta minha bunda.
- Quem disse que não posso? - Assim que seus olhos encaram os meus, a campainha toca.
- Sua pergunta foi respondida. - Lhe dou um selinho rápido e saio de seu abraço.
- Ei!
- Os convidados chegaram! - Dou de ombros e ela bufa.
- Salva pelo gongo!
- Ou não... - Sussurro um pouco irritada por termos sido interrompidas.
Desço as escadas, entrando na sala de estar e vejo nossa família entrando pela porta. Todos sorriam, se cumprimentando e trazendo consigo alguns refratários com comida, mesmo eu dizendo que não era necessário. Cumprimento a todos, recebendo elogios e abraços calorosos e aos poucos, o cômodo vai se enchendo.
- Feliz natal, Bubu! - Minha mãe diz, me abraçando cuidadosamente e eu retribuo o gesto.
- Feliz natal, Mia.
- Estava com tanta saudade de você.
- Eu também...
- Vovó! - Ela praticamente me empurra quando o ouve e Ludmilla surge me ajudando a recuperar o equilíbrio.
- Oi pequeno, que saudade de você! - Observo a cena, sentindo meu coração se encher de amor, mesmo sendo quase rechaçada.
E lá se vai a saudade...
- Minha neta, como está? - Leonard se aproxima me abraçando e eu devolvo o gesto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A TESTEMUNHA
Action𝗟𝗘𝗜𝗔 𝗔 𝗗𝗘𝗦𝗖𝗥𝗜𝗖̧𝗔̃𝗢. Capítulos: 20. Conteúdo maduro. (+18) Avisos: Contém cenas de sexo explícito, violência, linguagem imprópria, temas sensíveis, consumo de álcool e drogas. . O que seria um crime perfeito acaba em um tiro saindo pel...