Amuleto de Proteção

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Klein se virou e viu a pessoa perguntando sobre o paeonol de dentes de vaca.

O homem estava a menos de um metro dele. Ele estava vestindo um terno preto e uma meia cartola da mesma cor, e carregava consigo uma bengala adornada de prata na mão, e um par de óculos de armação dourada no rosto. Ele tinha um porte refinado.

— Sim, você precisa dele? Esta lata aqui custa três soli. — O dono da barraca usava um longo manto preto, com traços de misticismo.

O cliente, cujas costeletas eram amarelas pálidas, pensou por um momento antes de dizer:

— Pode ser mais barato? Ainda preciso comprar outros ingredientes. Por exemplo, essa garrafa de pétalas de girassol de borda branca.

O dono da barraca considerou por alguns segundos antes de responder com relutância:

— Dois soli e seis pence. Acho que não consegue encontrar um preço mais barato que esse.

Klein imediatamente sentiu que estava pensando demais nas coisas depois de ver como o homem de óculos comprava outros ingredientes além do paeonol de dentes de vaca.

No entanto, ele ainda tocou sua glabela duas vezes como um ato de cautela e varreu o homem com sua visão espiritual.

Sem problemas. Ele parece muito saudável. Suas emoções também estão bem. Senhor, você precisa continuar assim... — Klein parou de olhar, virou-se e olhou para a barraca que vendia amuletos caseiros mais uma vez.

Os amuletos estavam colocados cuidadosamente diante dele. Alguns deles eram feitos de prata pura, alguns com aço, outros forjados de ouro.

Mas apenas alguns dos amuletos emitiam uma fraca aura, algumas eram carmesim, algumas brancas pálidas, algumas douradas.

Isso significava que alguns deles tinham fracos traços de espiritualidade e eram definitivamente eficazes até certo ponto!

Klein olhou atentamente para os amuletos e confirmou que o dono da barraca que fazia os fazia tinha alguma base nos fundamentos do misticismo.

O dono da barraca não cometeu nenhum erro em combinar as diferentes fontes de energia aos diferentes encantamentos. Ele também foi extremamente preciso na escolha dos materiais correspondentes às diferentes fontes de energia.

É claro que um mero entusiasta em misticismo com certeza cometeria alguns erros. Klein notou que o dono da barraca não entendia completamente os encantamentos. Não se pode criar um encantamento simplesmente traduzindo o conteúdo da oração para Hermes, era necessário seguir um certo formato que seguia regras únicas.

O outro problema era que o dono da barraca havia cometido erros de vários graus quando estava escolhendo um símbolo adequado para as fontes de energia. Isso explica por que havia apenas dois ou três amuletos, das dezenas diante dele, liberando a fraca luz.

Quanto ao efeito dos dois ou três amuletos, Klein só podia dizer que era melhor do que nada.

Um amuleto que estava verdadeiramente equipado com efeitos, exigia que o artesão liberasse sua espiritualidade de uma lâmina enquanto gravava os encantamentos e símbolos!

Se alguém quisesse resultados ainda melhores, teria que complementá-los com magia ritualística.

E essas duas coisas não eram algo que uma pessoa comum poderia fazer.

Klein tocou sua glabela duas vezes, e depois apontou para o canto superior esquerdo da tenda com a bengala preta.

— Quanto por estes dois?

Senhor dos Mistérios - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora