A MORTE

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Quando Romeu tomou os lábios da amada para si, sentiu falta da doçura. Agora apenas o amargor do veneno jazia em sua amada pele, tomado pela jovem amante.

Não poderia desfrutar de noites de fuga para apreciar suas juras - intensas - de amor, nem de seu colo amoroso e compreensivo.

Seu corpo agora sem vida repousava em um caixão deslumbrante, rodeado das mais belas e cheirosas flores existentes. Mas Romeu, tomado pelo desespero de perder seu grande e verdadeiro amor, em um ímpeto covarde, pega a adaga - que ganhara de sua mãe de presente antes de sua morte, anos atrás - e finca fundo em seu próprio peito. Não sentiu dor alguma, pois no momento em que fizera isso, vira Julieta abrindo seus belos olhos castanhos.

Decide então que não havia mais salvação para nenhum dos dois. Crava o aço em seu coração agora machucado pela dor da perda, ouvindo o último suspiro de Romeu.

A dama, antes morta, agora via a vida do amado se esvaindo. Seus adoráveis cachinhos caramelo, agora banhados do sangue do seu amado Romeu. Incerta e confusa com o que acabara de ocorrer, ela tira a adaga do peito dele, e assim que o último milímetro da lâmina é puxado para fora, mais e mais sangue jorra da ferida.

Uma morte dolorosa e agonizante para um jovem casal não parece certa.

A dor a atinge muito depois do corte, o torpor na mente da garota impede qualquer pensamento ou sentido racional.











( Eu reescrevi o fim de Romeu e Julieta, mandei para minha melhor amiga (Suzy) e depois para a minha prof de português que eu amo do fundo do meu coração, então essa é a versão final e eu sou grata por ela, espero que gostem e me respeitem ).

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