Capítulo 20

236 28 24
                                    

Black Theerapanyakul

Aonde eu estava? Minha visão estava um pouco turva, eu tentei me localizar, mas não funcionou.

— Black, seu babaca, com quantas pessoas já transou hoje? —eu fui puxado em direção a uma porta. Quem falava? — Anda seu idiota.

— Não sei, acho que umas cinco, fora as que eu beijei.

Senti o aperto em meu pulso aumentar, tentei forçar minha visão, mas não funcionou no primeiro momento.

— Ah porra, Kim? O que está fazendo?

— Um idiota me ligou várias vezes pedindo pra vim ver ele —Kim me arrasta para o lado de fora, a música acabou, a brisa em contato com minha pele quente fez um arrepio percorrer meu corpo. — E eu vim, não me questione o motivo.

— Não vou questionar, estou tentando entender porque liguei a você.

— Bebe uma água —ele estende uma garrafa de água na minha direção. Eu a peguei, ainda meio grogue bebi metade da garrafa. — Eu quero te matar seu babaca.

— O que eu te fiz, Kim?

— Nasceu —ele toma a garrafa das minhas mãos, sinto um puxão em meu pulso e me assusto. — A bicicleta. Você tem condições de voltar para casa sozinho?

— Claro que sim —o primeiro passo que dei para longe dele foi pego em um vacilo, onde Kim segurou meu braço e me trouxe para perto dele. — Eu estou bem.

— E eu posso ver —ele abre a porta do carro e tenta me colocar lá dentro, mas eu reluto. Não vou entrar. — Black, você está bêbado, não pode voltar dirigindo, anda entra. —eu tentei me afastar mas ele me forçou a sentar no banco. — Eu estou sendo paciente, Black, sabe disso, então senta nessa merda e fica quieto.

— Não fale dessa forma comigo —eu aperto sua mandíbula. — Não sou a porra dos seus cachorrinhos que só ouvem e ficam calados. Se falar comigo dessa forma outra vez, eu vou arrancar isso que você tem entre as pernas e mandar de presente ao seu namoradinho.

— Não toque no nome dele —ele me empurra irritado e eu bato minhas costa no freio de mão. — Cala a boca.

Filho da puta.

— Não encosta em mim.

Ele respira fundo, se afasta passando a mão no rosto. Então empurra minhas pernas para dentro carro, fecha as porta e da a volta no carro.

O caminho todo foi silencioso, mas era bem melhor que qualquer briga. Ao entrar em sua casa a porta foi fechada. Senti um leve ardor nas minhas costas, o local da batida.

— Black —ele me chama, antes que eu possa me virar já sinto sua mão tocando em meu ombro, então me viro rapidamente. — Eu te machuquei? Me desculpa. Deixa eu ver se está machucado.

Eu não tive tempo para contrariar, ele apenas me virou de costa para ele novamente, segurou a barra da minha camiseta e a ergueu, ele tocou em minha pele e nesse instante um arrepio percorreu meu corpo seguindo de uma leve dor.

— Está um pouco vermelho —ele abaixa minha camiseta, então segura em meus ombros e me empurra até as escadas. Eu só me deixei ser guiado. — Vou passar algo para dor nas suas costas. Está doendo?

— Não.

Após isso segui em silêncio, ao entrar em seu quarto, me sentei em sua cama e bebi os dois remédios para dor de cabeça que ele me deu. Após isso tomei um longo banho, ao sair ele passou um remédio nas minhas costas e eu me deitei em sua cama.

— Você me da trabalho mesmo longe —foi a última coisa que ouvi antes de deixar que a inconsciência me dominar por inteiro.

°

After -Macau and KimChayOnde histórias criam vida. Descubra agora