Black Theerapanyakul
Aonde eu estava? Minha visão estava um pouco turva, eu tentei me localizar, mas não funcionou.
— Black, seu babaca, com quantas pessoas já transou hoje? —eu fui puxado em direção a uma porta. Quem falava? — Anda seu idiota.
— Não sei, acho que umas cinco, fora as que eu beijei.
Senti o aperto em meu pulso aumentar, tentei forçar minha visão, mas não funcionou no primeiro momento.
— Ah porra, Kim? O que está fazendo?
— Um idiota me ligou várias vezes pedindo pra vim ver ele —Kim me arrasta para o lado de fora, a música acabou, a brisa em contato com minha pele quente fez um arrepio percorrer meu corpo. — E eu vim, não me questione o motivo.
— Não vou questionar, estou tentando entender porque liguei a você.
— Bebe uma água —ele estende uma garrafa de água na minha direção. Eu a peguei, ainda meio grogue bebi metade da garrafa. — Eu quero te matar seu babaca.
— O que eu te fiz, Kim?
— Nasceu —ele toma a garrafa das minhas mãos, sinto um puxão em meu pulso e me assusto. — A bicicleta. Você tem condições de voltar para casa sozinho?
— Claro que sim —o primeiro passo que dei para longe dele foi pego em um vacilo, onde Kim segurou meu braço e me trouxe para perto dele. — Eu estou bem.
— E eu posso ver —ele abre a porta do carro e tenta me colocar lá dentro, mas eu reluto. Não vou entrar. — Black, você está bêbado, não pode voltar dirigindo, anda entra. —eu tentei me afastar mas ele me forçou a sentar no banco. — Eu estou sendo paciente, Black, sabe disso, então senta nessa merda e fica quieto.
— Não fale dessa forma comigo —eu aperto sua mandíbula. — Não sou a porra dos seus cachorrinhos que só ouvem e ficam calados. Se falar comigo dessa forma outra vez, eu vou arrancar isso que você tem entre as pernas e mandar de presente ao seu namoradinho.
— Não toque no nome dele —ele me empurra irritado e eu bato minhas costa no freio de mão. — Cala a boca.
Filho da puta.
— Não encosta em mim.
Ele respira fundo, se afasta passando a mão no rosto. Então empurra minhas pernas para dentro carro, fecha as porta e da a volta no carro.
O caminho todo foi silencioso, mas era bem melhor que qualquer briga. Ao entrar em sua casa a porta foi fechada. Senti um leve ardor nas minhas costas, o local da batida.
— Black —ele me chama, antes que eu possa me virar já sinto sua mão tocando em meu ombro, então me viro rapidamente. — Eu te machuquei? Me desculpa. Deixa eu ver se está machucado.
Eu não tive tempo para contrariar, ele apenas me virou de costa para ele novamente, segurou a barra da minha camiseta e a ergueu, ele tocou em minha pele e nesse instante um arrepio percorreu meu corpo seguindo de uma leve dor.
— Está um pouco vermelho —ele abaixa minha camiseta, então segura em meus ombros e me empurra até as escadas. Eu só me deixei ser guiado. — Vou passar algo para dor nas suas costas. Está doendo?
— Não.
Após isso segui em silêncio, ao entrar em seu quarto, me sentei em sua cama e bebi os dois remédios para dor de cabeça que ele me deu. Após isso tomei um longo banho, ao sair ele passou um remédio nas minhas costas e eu me deitei em sua cama.
— Você me da trabalho mesmo longe —foi a última coisa que ouvi antes de deixar que a inconsciência me dominar por inteiro.
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After -Macau and KimChay
FanfictionO que aconteceu se irmãos gêmeos, criados cada um por um lado da família de repente trocassem de lugar para fazer um plano para salvar todos os aliados da sua família de um golpe? Black e White, garotos completamente diferentes, mas tão iguais, uma...