Em um universo onde a humanidade evoluiu e as pessoas apresentaram um segundo gênero, Stiles foi o único da sua casa que após o início da sua puberdade, não recebeu a confirmação de qual era o seu gênero.
Se ele seria um alfa, como o seu pai Noah...
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Stiles morava em um apartamento que fica há poucas quadras da padaria de seus pais "Tasty Breakfast", onde ele trabalhava desde quando se formou na faculdade. Ele adorava caminhar a pé pelas calçadas, apreciando a paisagem de uma San Francisco que poucas pessoas tinham o privilégio de contemplar.
Ao caminhar pelas alamedas, repletas de pássaros, esquilos, e crianças correndo pelas ruas, Stiles se distraía olhando para tudo à sua volta, e sempre sentia em seu peito, o quanto ele era satisfeito e grato com tudo o que ele tinha. Uma família amorosa, sua independência financeira muito antes de completar seus trinta anos, e um trabalho ao qual ele era apaixonado. Só de pensar que ele desejou a sua vida inteira morar e trabalhar em Nova York, e até mesmo tentou seguir a carreira de jornalista, bem diferente da que a sua mãe e seu pai tiveram, ele se entristecia ao sentir o quanto poderia estar perdendo se tivesse insistido naquele erro.
"Como eu pude pensar em trocar toda essa tranquilidade pela agitação daquela cidade?" Ele pensou ao olhar uma criança sorrindo para o seu cãozinho ao jogar a bola para ele.
Quando Stiles estava na metade do seu primeiro semestre em jornalismo, ao se lembrar do amor e do carinho que seus pais tinham ao cozinhar na pequena cozinha de sua casa, ele simplesmente desistiu de tudo, e chegou a conclusão de que a área de gastronomia era verdadeiramente a sua paixão. Acabou se transferindo para o Culinary Institute of America at Greystone, que ficava localizado em um belo castelo de pedra em St. Helena, Califórnia, onde ele dedicou-se a aprender o ofício dos seus pais.
É claro, Noah e Claudia ficaram muito contentes com a escolha de Stiles, pois eles sempre se preocuparam que Scott, seu filho caçula, não fosse conseguir dar continuidade a tudo o que eles lutaram para conquistar durante toda a sua vida.
Scott, que há quase um ano, havia começado a namorar, estava andando com sua cabeça nas nuvens. Ele, que era um beta, nunca havia se prendido a nenhuma das mulheres com quem ele algum dia tenha namorado ou somente transado algumas poucas vezes. Sejam elas alfas ou ômegas, nenhuma lhe causou tanto frisson, fazendo-o se apaixonar tão perdidamente, quanto seu ex-colega de faculdade, Jackson.
Jackson que também era um beta, mesmo sabendo que Scott nunca havia se envolvido com outro homem, ao vê-lo sozinho em uma balada, tentou arriscar a sorte. É claro, ele acabou tomando um fora logo de cara. Mas, ao longo daquela noite, tudo mudou em suas vidas.
Scott e Jackson, após algumas doses de tequila, foram parar no mesmo instante na pista lotada de pessoas. Por falta de opção melhor, eles acabaram dançando juntos, e no ritmo daquelas músicas quentes e viciantes, eles se esfregaram e se apalparam na batida daquele som, o que mais tarde os levou a irem aos beijos até o banheiro da boate.
Jackson diz ser obra do destino eles estarem namorando. Já Scott atribui isso a boca faminta de Jackson sobre o seu membro duro, onde ele teve o melhor e mais fantástico sexo oral de toda a sua vida, em uma cabine minúscula que fedia a urina.
