Capítulo 4

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Benedict apressou os passos quando chegou na frente do hospital, ao entrar no prédio ele se dirigiu à recepção, onde uma enfermeira de uniforme azul o atendeu.

- A senhorita poderia me informar em que quarto se encontra a paciente Angel O'Connell, por favor? - perguntou ele.

- O que o senhor é da paciente?

- Sou Benedict O'Connell, o marido dela.

- Ela se encontra no quarto 202, senhor O'Connell.

- Obrigado.

Ele seguiu pelos corredores, passando por portas de quartos fechadas. O quarto 202 estava localizado no final do corredor.

Ao entrar no quarto, viu Angel deitada na cama, com Elena e Eleanor ao lado dela.

- Oi, querido.

- Está tudo bem? - questionou de forma preocupada com os olhos fixos nela.

Angel assentiu com um balançar de cabeça e estendeu a mão, fazendo-o segurá-la; em seguida, entrelaçou os dedos nos dele.

- Vamos deixar vocês a sós para conversarem melhor, Angel - avisou Elena, assim que Eleanor e ela deram um rápido abraço na cunhada.

Depois que as irmãs dele saíram do quarto, ele se sentou na beirada da cama e depositou um beijo na testa da esposa.

A porta foi aberta, e um senhor de cabelos grisalhos adentrou o quarto.

- Está tudo pronto para levá-la para a sala cirúrgica.

- Como assim, doutor? Minha esposa está apenas com oito meses de gestação - Benedict franziu a testa, encarando-o de forma confusa.

- Precisamos tirar a criança imediatamente; se não fizermos isso agora, corremos o risco de perder as duas.

- Ouça, querido - disse ela com a voz calma. - Se algo acontecer comigo, quero que me prometa que mesmo em meio à dor não se desviará dos caminhos do nosso Deus - a voz dela embargou por conta das lágrimas que escorreram pelo seu rosto.

- Não diga isso - ele soltou a mão dela e segurou delicadamente o rosto dela. - Tenha fé, pois vai ficar tudo bem - pediu com os olhos cheios de lágrimas.

- Eu amo muito você, querido.

- Eu também amo você, meu anjo. Sempre amei e sempre irei amar.

Benedict passou os braços ao redor da cintura da esposa e a puxou para mais perto, depositando um beijo demorado no topo da cabeça dela.

Aquela que se foi | R O M A N C E C R I S T Ã O | Onde histórias criam vida. Descubra agora