Uma maldição, é 31 de outubro, ele está chegando com a tempestade.
Olhos dourados cintilam nos azuis, eles têm um dia.
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Fanfic ABO YiZhan (ZhanYi)
Capítulo único.
Plágio é crime!
3 — O choro é livre! (Culpe o jogo, não o jogador.)
Divirta-se!
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Acordo com um miado assustador, um arrepio me percorre, começou... É 31 de outubro.
O relógio inicia suas doze badaladas retumbantes, ecoa sem fim no lugar enorme e silencioso.
O vento forte assobia lá fora, anunciando a tempestade que começa a açoitar a janela com suas gotas pesadas. Uma árvore por podar arranha minha janela como unhas pontiagudas sedentas, sinto minha marca pinicar.
Sento-me na cama, meu corpo gela rapidamente sem o calor das cobertas, minha camisola faz pouco para conter o tremor que percorre meu corpo, tento esfregar os braços, buscando calor. Meus pés atingem o carpete do chão, um sopro atinge meus calcanhares, como mãos geladas me surpreendendo. Levanto-me no breu total, meus olhos expandem tentando ajustar a visão, ainda não consigo ver nada. Meus passos rangem a madeira à procura de uma fonte de luz.
Um segundo miado, ele está chegando, acendo o lampião, o cheiro do querosene toma o ar, vou até à área de banho, a banheira está cheia e coberta de pétalas de rosas-vermelhas, ao tremeluzir da chama parece uma banheira de sangue coagulado.
Deixo o lampião pendurado no suporte, desfazendo o nó, a peça fina escorrega do meu corpo e se amontoa aos meus pés, uma brisa fria toca minha pele e sinto um tremor me chacoalhar. Agito as pétalas da superfície, o branco leitoso aparece, a temperatura do líquido é agradável e quente.
Entro na banheira e a água me acaricia, leite de aveia e rosas, fecho os olhos e aguardo. Ele virá.
O terceiro miado é próximo, o animal seria extremamente silencioso se não fosse por seu sininho tilintando no pescoço. Ding... ding... ding... cada vez mais próximo.
Abro meus olhos lentamente quando o barulho para, a luz amarelada e fraca reflete os olhos brilhantes me encarando, o gato de pelagem negra está sentado na borda da banheira aos meus pés.
O bicho apenas está ali como um aviso, metade se seu rosto é branco, fantasmagórico, o restante é preto como a tempestade ruidosa lá fora, os olhos desiguais me encaram seriamente. Um olho amarelo e outro azul, duas metades amaldiçoadas.
— Diago. — Saúdo.
Os olhos do animal piscam e no instante seguinte ele está olhando para trás de mim.