The Spell | Albafica de Peixes

| Capítulo 31

Olá preciosidades, como estamos? 💕

Mais uma atualização que era pra ter saído em combo com o próximo, mas eu achei que seria melhor não deixar minhas crianças esperando rsrsr

O capítulo 31 já está no forno e eu (suspeita) digo a vocês que essa nova fase é a melhor que vocês irão testemunhar de Alba&Lou!!!!!

AAAAAAAAAAA EU AMO ISSO

Muito bem pessoas, segurem essa att, desculpem pelos erros ortográficos, prometo melhorar e bora ler!!!

O amor sempre vence!

Boa leitura

Enquanto a água fervia na chaleira, o silêncio tomava conta da modesta cozinha.

Albafica permanecia estático de frente a janela, de braços cruzados e mirando qualquer coisa lá longe. Já Louise encarava a chaleira se aquecendo com a chama, sem esboçar nenhuma reação.

Estava confusa e intrigada. Se sentia confrontada a encarar seus próprios sentimentos da forma como eles realmente eram...

Talvez tenha adiado demais essa tarefa. Trazer os sentimentos ao consciente nem sempre era algo fácil.

Com exceção do ardor de veneno que era impossível não sentir, nenhum dos dois deu a mínima importância para a rosa diabólica que estava mantida no quarto fechado. Por enquanto.

Ambos permaneciam em silêncio e presos à conversa de horas antes, que fora o suficiente para ativar frustrações inconscientes que os dois não faziam muita questão de trazer à tona.

Para Albafica, guardar sentimentos - tão intensos - não lhe parecia algo que devesse ser feito. Quando se tinha apreço por alguém era preciso dizer. Ele julgava necessário que as pessoas soubessem que são admiradas, estimadas e amadas. "Por que esconder sentimentos tão bonitos e nobres sem motivos?". Ele se perguntava.

Com suas incertezas constantes e com seu prazo se esgotando, ele se permitiu agir fora da racionalidade, já que não havia mais alternativa para ele. E claro, com Louise o fazendo perder todos os sentidos, cortando o único fio de equilíbrio que lhe restava.

"Eu quero, Louise, ficar aqui com você"

"Entretanto, irei lhe conferir um mês longe deste santuário, após isso você deve retornar e reassumir seu posto"

Tudo que é dado é cobrado, e o preço dessa ausência veio.

Quando a água ferveu e a chaleira apitou, Louise deu um sobressalto saindo de seu transe profundo, enquanto Albafica sequer se virou. Ao contrário dela, ele estava longe, mas ainda atento.

- O chá está pronto - alertou

- Ah sim, obrigado - se virou vendo duas xícaras, uma de cada lado da mesa, servidas com chá e a chaleira no meio.

Louise optou por se sentar na outra ponta da mesa, distante do cavaleiro, que a princípio se sentiu incomodado, mas depois reconheceu que o espaço era necessário, para Louise.

Do outro lado, a jovem degustava de seu chá, evitando qualquer mínimo contato visual com o cavaleiro. Se fosse para decidir alguma coisa naquele momento, que fosse sem a influência daqueles olhos azuis penetrantes, que ela sentia queimar sob sua pele.

Ela pensava em muitas coisas naquele momento, tanto que parecia que sua cabeça iria entrar em combustão.

Quando Albafica retornou do santuário dizendo que lhe fora permitido sua estadia em Monteriggioni pelo tempo que fosse necessário, ela não acreditou 100%, mas também não duvidou 98% e não achou que fosse algo crucial a ser tratado com urgência.