First Contact

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Olhem que voltou!

Eu devo confessar, que achei essa one bem mal trabalhada. A minha ideia era boa, porém acho que falhei completamente nessa execução. Então se você realmente gostar dessa história, dê seu voto e comente.

Essa one terá uma continuação, então esperem mais no Halloween do ano que vem. Prometo que será melhor!

Boa leitura!
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(Contém violência)


Vampiro

Substantivo Masculino
            Vampir do sérvio ou do húngaro

corpo de um morto que, segundo tradição lendária, à noite se reanima e sai do túmulo para sugar o sangue dos vivos.

Dizem que vampiros são só lendas, criadas no Oriente para explicar as mortes misteriosas que aconteciam em pequenas aldeias, e levadas para o Ocidente através de navegantes.

Particularmente, não concordo com essas histórias mirabolantes. Afinal, sou um vampiro.

Alguns de nós vem de longas e importantes linhagens, outros são humanos que tiveram a felicidade de serem transformados.

E eu?

Bom, eu tive a grande sorte de nascer assim.

Meu pai costuma dizer que os humanos deveriam ter inveja de nós, somos eternamente atléticos, eternamente charmosos, eternamente ricos e eternamente bonitos. Enquanto vocês têm prazo de validade para tudo.

Mas os vampiros precisam de sangue para viver, o que é um problema.

Simpatizo demais com humanos para simplesmente sugar seu sangue. Meu padrinho acha uma besteira, porém ele é casado com um lobisomem, então não acho que ele possa opinar.

Por conta da falta de sangue fresco, meus sentidos andam descontrolados, o que explica a minha dor de cabeça em níveis astronômicos nesse exato momento.

Então, quando foco meu olhar na imagem refletida no espelho, não é nenhuma surpresa encontrar traços avermelhados em minhas íris esmeralda, e nem preciso sorrir para confirmar o despontar das presas, sedentas por um gole de sangue.

Passo a língua experimentalmente pelas pontas afiadas dos caninos, articulando uma maneira de fazer eles se retraírem.

— Harry!

O cantarolar súbito de meu pai ao abrir a porta do quarto, fez com que meus dentes se chocassem com o músculo sensível em minha boca, provocando uma dor que me acarretou um grito surpreso. O homem adentrou o cômodo me avaliando em um estreitar de olhos.

— Pego no pulo fazendo besteira? Devo dizer ao seu padrinho que nosso vampirinho estava pedindo uma carona pro céu?

Meu cenho se franziu em uma careta, e virei meu corpo na pequena poltrona de couro, me perguntando seriamente o porque todo mundo estava obcecado com meus hábitos sexuais mais do que inexistentes.

— Você só me fez morder a língua. Porém, precisa utilizar termos tão estranhos para se referir a masturbação?

Meu pai se jogou na minha cama, ignorando o resmungo de indignação que escapou de meus lábios, a pele bronzeada, nem um pouco típica de um vampiro, se destacando entre os lençóis brancos de algodão.

— Eu tenho uma lista de sinônimos tão boa que seria um tremendo desperdício não usar para fazer você passar vergonha.

Revirei os olhos, alcancei uma pequena bola de papel que repousava entre a bagunça da penteadeira e joguei no peito do homem. As íris castanhas piscaram lentamente, antes de ele acolher a folha entre seus dedos, com curiosidade.

Vamp - DRARRY Onde histórias criam vida. Descubra agora